terça-feira, 30 de junho de 2009

MARGARET MEE


A mais importante ilustradora botânica do século 20.
Suas obras traduzem seu deslumbramento pela flora brasileira em maravilhosas aquarelas.
Foi também a responsável por catalogar um enorme número de bromélias através de suas pinturas.

REFLEXÃO - El Morya





" Qualquer situação na qual você se encontre é um reflexo do seu estado interior de existência."








segunda-feira, 29 de junho de 2009

ADORO POESIA


Hoje a Estela do blog estela-guardadosachados.blogspot.com/ me ofereceu este cartão e me convidou para conhecer o seu novo canto chamado: poesianuncademais.blogspot.com/
Nem é preciso dizer que adorei o presente e o blog, passem para conhecer.

REFLEXÃO

Momentos de Luz

Alguém
te ofendeu?
Esse
é o ensejo
de desculpar

Alguém
não te entende
a dedicação?
Essa
é a oportunidade
de amar e
servir ainda mais

Fonte: Deus sempre - Chico Xavier

DENGO!

Muito peralta o meu peralta, olhem a carinha marota!

domingo, 28 de junho de 2009

BALADA DO LOUCO

Dizem que sou louca
Por pensar assim
Se sou muito louca
Por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz!
Não é feliz...

Se eles são bonitos
Eu sou Sharon Stone
Se eles são famosos
I'm Rolling Stone
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz!
Não é feliz...

Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus, sou eu..

Se eles têm três carros
Eu posso voar
Se eles rezam muito
Eu sou santa!
Eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz!
Não é feliz...

Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus, sou eu...

Sim! Sou muito louca
Não vou me curar
Já não sou a única
Que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz!
Eu sou feliz!...

90 ANOS DO SOGRO/ VOVÔ LUIZ - DIA 21 DE JUNHO




No domingo passado comemoramos os 90 anos do sogro/vovô Luiz. A família se reuniu na igreja do Colégio Monte Calvário e depois em um delicioso almoço no salão de festas do nosso prédio.



Meu Samuel com o terço do vovô, ao som da Ave Maria.

sábado, 27 de junho de 2009

NOÓ!!!



Gente, adorei encontrar esta foto,
EU, há 22 anos atrás...

MANUAL PARA EVITAR QUEIMADURA NAS CRIANÇAS

Compreenda qual o perigo e veja o que fazer se acontecer esse tipo de acidente com o seu filho.

Qual o perigo?

Estudos mostram que a maioria dos acidentes ocorre na cozinha, com líquidos superaquecidos, o que os médicos chamam de escaldadura.

Outras causas frequentes de queimaduras são: contato com fogo e objetos quentes, sendo o álcool um dos principais agentes causadores; substâncias químicas, como ingestão de soda cáustica; exposição à eletricidade (fios e aparelhos elétricos); exposição excessiva ao Sol.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2006, 366 crianças morreram e mais de 16 mil foram hospitalizadas vítimas de queimaduras. Alguns fatores contribuem para que elas se tornem vítimas mais frágeis, como a proximidade dos órgãos, a pele mais fina e uma camada de gordura menor. Além do tratamento ser longo e dolorido, as sequelas (tanto físicas quanto emocionais) podem durar o resto da vida.

Como prevenir?

- Mantenha as crianças fora da cozinha, principalmente se o fogão ou o forno estiverem ligados. Prefira cozinhar nas bocas de trás do fogão e com o cabo das panelas virados para dentro;

- Os produtos químicos, como álcool, artigos de higiene e produtos de limpeza em geral, devem ser mantidos fora do alcance das crianças;

- Atenção à água do banho: a temperatura ideal é 37o C. Teste a água da banheira com a mão. Caso o chuveiro for do tipo que mistura água quente e fria, um adulto deve regular a temperatura antes da criança tomar banho;

- Álcool líquido e outros combustíveis (querosene, gasolina, tinner, etc.) não devem ser armazenados em casa. Isso porque eles inflamam facilmente na presença de chamas ou faíscas, o que pode causar queimaduras graves;

- Fogos de artifício jamais devem ser manipulados por crianças;

- Use protetores de tomadas e substitua os fios desencapados;

- Evite ligar vários aparelhos eletrônicos na mesma tomada;

- As crianças não devem brincar com pipas e papagaios perto da rede elétrica;

- Para evitar queimaduras provocadas pelo Sol, evite a exposição entre as 10h e 16h. Use protetor solar mesmo em dias nublados;

- Cuidado com as velas: elas devem ficar longe dos pequenos, assim como de cortinas e lençóis. Ao sair de casa, apague-as.

Primeiros socorros

- Caso seu filho se queime, não passe nada no local afetado. Pomadas, pasta de dentes, manteiga, clara de ovos ou outras receitas caseiras podem prejudicar mais ainda a ferida. Se a queimadura for de 1 grau (pele avermelhada), basta lavar a região com água fria.

- Em casos de queimaduras de 2 e 3 graus, onde há formação de bolhas e os tecidos mais profundos da pele são atingidos, buscar atendimento médico imediatamente;

- Se a chama atingir as roupas, a vitima deve deitar no chão e rolar. Quem estiver por perto deve cobri-la com um lençol ou pano molhado e levá-la imediatamente ao hospital;

- Não estoure as bolhas, pois há risco de infecção;

- Se suspeitar que a criança ingeriu alguma substância corrosiva (soda cáustica, amônia, pilhas e baterias), leve-a imediatamente ao pronto-socorro;

- Em caso de ingestão de substância corrosiva, a face e a boca têm de ser lavadas com água fria. Mantenha a criança em jejum (nem mesmo água) e não induza o vômito até ela ser examinada por um especialista.


Matéria "colada" do blog: www.diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/

Fontes: Sociedade Brasileira de Pediatria, ONG Criança Segura

sexta-feira, 26 de junho de 2009

EMILY DICKINSON


"O sucesso é mais doce
A quem nunca sucede.
A compreensão do néctar
Requer severa sede."

quinta-feira, 25 de junho de 2009

LÍVIA LUCAS


"Mineira de Juiz de Fora, Lívia Lucas é uma ótima nova cantora, que começou na música com 13 anos cantando em um coral e aos 19 se apresentava nos bares da sua cidade. Produziu o espetáculo "Música Mulata Brasileira", se desenvolveu no samba, no jazz e no soul, misturou tudo e cantou no Favela Chic e outras casas noturnas de Paris. E agora lança seu primeiro disco, "Canto de Casa", com excelentes arranjos do violonista Gabriel Improta e Henrique Band, como este, com o naipe de metais lembrando a banda Vitória Régia de Tim Maia. Muito bom."

RECEITAS CASEIRAS - MEL




Mel: contra crise de tosse durante do sono




Gregos e egípcios já valorizavam o mel como remédio para ataques de tosse durante o sono.
Nos dias atuais a OMS indica o seu uso , em caso de tosse e resfriado, por considerar seu efeito como provável.
Modo de usar: uma a duas colheres de mel antes de dormir, deixando derreter vagarosamente na boca.
Alternativa: adoçar o chá contra tosse (tominho, anis, funcho) com mel.
Cuidado: antes de acrescentar o mel, deixe o chá esfriar a temperatura ambiente. Caso contrário, as substâncias ativas são destruídas.
Riscos e efeitos: não alimentar bebês até 1 ano com mel de abelhas, pois pode ter bactéria que forma veneno no intestino.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

CASA DOS MIL ESPELHOS

Tempos atras em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos. Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar. Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia. Para sua grande surpresa, deparou- se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos.
Quando saiu da casa, pensou:
- Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre, um montão de vezes.
Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta. Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele.
Quando saiu, ele pensou:
- Que lugar horrível, nunca mais volto aqui.

Todos os rostos no mundo são espelhos.


Tradução Sergio Barros - site Fonte Reflexão

FIZ A CAMA NA VARANDA

Fiz a cama na varanda me deitei pensando em ti
Deu um vento na roseira ai meus cuidados
Que do sono me esqueci.

Menina, minha menina
Ai não faças assim como eu
Que vivo morta de pena
Porque ninguém me escolheu.
Fiz a cama na varanda me esqueci do cobertor
Deu um vento na roseira ai meus cuidados
Me cobriu toda de flor.

Lá de trás daquele morro tem um pé de amor perfeito
Eu vivo louca à procura, ai meus cuidados
De um pobre amor sem defeito.

PABLO NERUDA

" Era o momento alegre
do assalto e do beijo.
Era a hora do assombro
que ardia como um facho"

terça-feira, 23 de junho de 2009

ALECRIM

Alecrim alecrim dourado
que nasceu no campo sem ser semeado...

Alecrim alecrim dourado
que nasceu no campo sem ser semeado...

Foi o meu amor que me disse assim
Que a flor do campo era o alecrim

SOBRE A LIBERDADE DE MERCADO E O PROTECIONISMO - Monteiro Lobato

"Transporte o protecionismo para outro campo e verá como se torna clara a demonstração. Suponha dois médicos numa cidade pequena, um bom, outro mau. O bom, visto que cura os doentes, atrai enorme clientela. O mau vê-se às moscas. Mas intervém o protecionismo. Uma lei municipal põe guardas à porta do bom médico e cobra uma taxa feroz de cada cliente que o procure. Os ricos se arrumarão. Pagarão a taxa e terão boa assistência. Os pobres – e eles constituem os 99% da cidade – não podendo pagar a taxa, recorrem ao mau médico. Este prospera, está claro, enriquece – mas lucrou com isso a comunidade? Cresceu o índice da saúde geral?"

SOBRE ARTE

É uma delícia o site saber cultural. Vale a pena ficar admirando as obras de arte ao som de uma boa música.
O link de música também traz preciosidades.


www.sabercultural.com/

segunda-feira, 22 de junho de 2009

HINO À PÁTRIA - Francisca Júlia


Pátrio Céu, amplitude tranqüila
De brilhante celagem azul,
Céu da Pátria, onde fulge e cintila
Toda noite o Cruzeiro do Sul,




Céu azul, onde a nuvem eu passa,
Coando a luz do luar, como um véu,
Cora e ri toda cheia de graça...
Pátrio Céu, glória a ti, Pátrio Céu!

A esta Terra, onde o engenho divino
Esgotou seu poder criador,
Brasileiros, cantemos um hino,
Hino feito de glória e amor.

Terra ideal, de extensões infinitas,
Cheia de ouro e de amor, Terra ideal,
Que, amorosa e cativa, palpitas
Às carícias de um sol tropical,

Pátria amada, onde a luz tanto brilha,
Esplendores são tantos os teus
Que tu és a maior maravilha
Das que existem criadas por Deus.

A esta Terra, onde o engenho divino
Esgotou seu poder criador,
Brasileiros, cantemos um hino,
Hino feito de glória e amor.

Pátria amada, tão pródiga e rica,
E de quem nenhum filho descrê,
Pátria amável, a quem se dedica
Todo aquele que um dia te vê,

Se ao teu brilho se juntam mais brilhos,
Como a um sol vêm juntar-se mais sóis,
Agradece-o também aos teus filhos
Pelo afeto tornados heróis.

A esta Terra, onde o engenho divino
Esgotou seu poder criador [...]

RÚSTICA - Francisca Júlia

Da casinha, em que vive, o reboco alvacento
Reflete o ribeirão na água clara e sonora.
Este é o ninho feliz e obscuro em que ela mora;
Além, o seu quintal, este, o seu aposento.
Vem do campo, a correr; e úmida do relento,
Toda ela, fresca do ar, tanto aroma evapora
Que parece trazer consigo, lá de fora,
Na desordem da roupa e do cabelo, o vento...
E senta-se.
Compõe as roupas.
Olha em torno
Com seus olhos azuis onde a inocência bóia;
Nessa meia penumbra e nesse ambiente morno,
Pegando da costura à luz da clarabóia,
Põe na ponta do dedo em feitio de adorno,
O seu lindo dedal com pretensão de jóia.

AS MENINAS - Cecília Meireles



Arabela abria a janela.
Carolina erguia a cortina.
E Maria o olhava e sorria:"Bom dia!"
Arabela foi sempre a mais bela.
Carolina, a mais sábia menina.
E Maria apenas sorria:"Bom dia!"




Pensaremos em cada menina que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
uma que se chamou Carolina.
Mas a profunda saudade é
Maria, Maria, Maria, que dizia com voz de amizade:"Bom dia!"



domingo, 21 de junho de 2009

NO FUNDO DO MAR - Déa Januzzi

"Há um clima siberiano, um atormentar de correntes, de almas que perambulam em busca da redenção. Há um vazio do tamanho do oceano dentro dela"

Há um inverno dentro dela que não termina nem com a chegada de outra estação. Um inverno que congela os ossos e a alma, que entra pelas frestas da porta e vai dormir na mesma cama que ela. Um inverno de pés frios que nem outro pé consegue esquentar. Nem todas as bolsas de água quente nem o escalda-pés com sal grosso no fim de cada noite.

Nem mesmo o alvorecer, com rasgos de vermelhos e alaranjados no céu, prova que é um novo dia no coração dela, que está precisando urgentemente da cola do amor pregada pelo mestre Osho. O inverno chegou bem depois que o frio penetrou nas suas entranhas.

Ela ouve o silêncio do fundo do oceano que sugou príncipes, executivos, estudantes, turistas ocasionais, casais de namorados que juntaram todas as suas economias em busca do sonho de conhecer Paris. É um silêncio de doer o ouvido, de dar pane na engrenagem da vida. É um silêncio do fundo do mar, onde as buscas não alcançam, onde não há a menor chance de vida, onde não há peixes ornamentais nem cardumes, nem algas, nem plantas aquáticas. Nem águas-vivas. É um fundo de mar mudo, morto, quieto, abissal. Não se escuta nem mesmo a linguagem dos habitantes do mar, que fugiram depois do acidente com o voo 447 da Air France. É inverno no Oceano Atlântico.

Um dia, quem sabe, os aviões poderão voar seguros em céu de brigadeiro e os sonhos não vão terminar em pesadelos. Um dia, quem sabe, o verão estará sempre dentro da gente, para retirar o mofo que se acumulou no longo inverno de nossas vidas.

Há um vento inquietante batendo à sua porta para avisar sobre a frágil condição de viver, para anunciar as geleiras que se formam no caminho. Há um clima siberiano, um atormentar de correntes, de almas que perambulam em busca da redenção. Há um vazio do tamanho do oceano dentro dela.

É chegada a hora de deixar o mar e voar para as terras seguras do amanhã. É hora de sentar à mesa e servir chá quente, para aquecer o coração das mães que perderam os filhos no voo 447 da Air France, porque elas não terão nem mesmo o direito de enterrá-los. Não haverá o ritual do término da vida. Ah, mães dos filhos do voo 447, que não vão querer mais olhar para o céu, sem sentir o silêncio do fundo do mar.

O inverno é longo demais, sujeito a chuvas e trovoadas, a relâmpagos que brincam com as invenções humanas, que desintegram corações já quebrados pelo simples ato de viver e estar sujeito às intempéries, à inquietação da natureza.

Há um inverno querendo sobrepor-se às outras estações. Há um inverno que insiste em não deixar a primavera chegar, que pisoteia nas flores e promove o pântano enganoso dos nossos dias.

Não dá nem mesmo para desligar o refrigerador dos sentimentos. Muito menos pedir emprestado o chauffeur d’air (aquecedor de ar) dos franceses para aquecer o quarto escuro da dor que se espalhou pelo ar e foi morar no fundo do oceano. Nem a Marselhesa cantada no altar de Notre Dame será capaz de quebrar esse silêncio crepitante.

Há um inverno dentro dela querendo virar primavera, mas ela ainda sente o frio da alma tomar conta de tudo, mesmo que haja um prenúncio de sementes e flores no ar. Até mesmo as estações do ano estão loucas, se reviram dos pés à cabeça diante de tantos percalços. Há um eterno inverno no fundo da gente.

FESTA JUNINA NAS ESCOLAS

Final de semana animado pelas festas do filhotinho e filhotão. Adoro esta festa junina e ainda mais com a participação dos meus maiores bens. Dou graças a Jesus pela oportunidade de viver com as estas delícias.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

POLUIÇÃO E PSICOSFERA

Ecólogos de todo o mundo preocupam-se, na atualidade, com a poluição devastadora, que resulta dos detritos superlativos que são atirados nos oceanos, nos rios, lagos e "terras inúteis" circunjacentes às grandes metrópoles, como o tributo pago pelo conforto e pelas conquistas tecnológicas, desde os urgentes ingredientes e artefatos para a sobrevivência, às indústrias bélicas, às de explorações novas, às "de inutilidade" que atiram fora centenas de milhões de toneladas de lixo, óleos e resíduos em todo lugar.

Nesse panorama deprimente, e para sanar alguns dos males imediatos e outros do futuro, sugestões e programas hão surgido preocupando as autoridades responsáveis pelos Organismos Mundiais, no sentido de serem tomadas providências coletivas e salvadoras urgentes.

Algumas já estão sendo postas em prática, embora em número reduzido, tais o reflorestamento; a ausência de tráfego com motores de explosão em algumas cidades uma vez por semana; a tentativa da industrialização do lixo, com aproveitamento de energia, adubos e outros; controle no uso de pesticidas na lavoura; técnicas não poluentes com o fim de gerar energia; as áreas verdes na cidades; a segurança por meio de controle das experiências nucleares, a fim de ser evitada a contaminação .

Afirma-se que por onde o homem e a civilização passam ficam os sinais danosos da sua jornada, em forma de aridez, destruição e morte.

Todavia, o homem ingere mais terrível poluição, venenosa quão irrefreável graças ao cultivo de lamentáveis atitudes em que persevera e se compraz: referimo-nos à poluição mental que interfere na ecologia psicosférica da vida inteligente, intoxicando de dentro para fora e desarticulando de fora para dentro.

Estando a Terra vitimada pelo entrechoque de vibrações, ondas e mentes em desalinho, como decorrência do desamor, das ambições desenfreadas, dos ódios sistemáticos, as funestas conseqüências se fazem presentes não apenas nas guerras externas e destrutivas, mas também nas rudes batalhas no lar, na família, no trabalho, nas ruas da comunidade, no comportamento.

Intoxicado pela ira, vencido pelo desespero que agasalha, foge na direção dos prazeres selvagens nos quais procura relaxar tensões, adquirindo mais altas cargas de desequilíbrio em que se debate.

A poluição mental campeia livre, favorecendo o desbordar daquela de natureza moral, fator primacial para as outras que são visíveis e assustadoras.

O programa, no entanto, para o saneamento de tão perigoso estado de coisas, já foi apresentado por Jesus, o Sublime Ecólogo que em a Natureza, preservando-a, abençoando-a, dela se utilizou, apresentando os métodos e técnicas da felicidade, da sobrevivência ditosa nos incomparáveis discursos e realizações de que inundou a História, estabelecendo as bases para o reino de amor e harmonia, sem fim, sem dores, sem apreensões.

Nunca reagiu o Mestre-sempre agiu com sabedoria.

Jamais se permitiu ferir - deixou-se, porém crucificar.

Nenhuma agressão de Sua parte-facultou-se, no entanto, ser agredido.

Por onde passou, deixou concessões de esperança, bálsamo de reconforto, amenidade e paz. Seus caminhos ficaram floridos pelas alegrias e abençoados pelos frutos da saúde renovada.

Rei Solar, fez-se servo humilde de todos, mantendo-se inatingido, embora o ambiente em que veio construir a Vida Nova para os tempos futuros.

Repassa-Lhe a sublime trajetória.

Busca-O!

Faze uma pausa na terrível conjuntura em que te encontras e recorda-O.

Para toda enfermidade, Ele tem a eficiente terapia; para as calamidades destes dias, Ele tem a solução.

Ama e serve, portanto, como possas, quanto possas, quando possas.

A Terra sairá do caos que a absorve e voltarão o ar puro, a água cristalina, a relva repousante, o trinar dos pássaros, o fulgor do sol e o faiscar das estrelas em nome do Pai Criador e de Jesus, o Salvador Perene de todos nós.



Após a Tempestade, psicografia de Divaldo Pereira Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis

Texto copiado e colado do blog: marcoaureliorocha5.blogspot.com/

NOITE DE SÃO JOÃO - Kleiton e Kledir

Era noite de São João
E eu saia com meu irmão
De bigode de rolha
E chapéu novo em folha
Brim Coringa e alpargata
Toda noite de São João
Eu sonhava em pegar da mão
De uma prenda bonita
De vestido de chita
E Maria Chiquinha
Soltando foguete - tchê
Pulando fogueira - rá
Era noite de São João
Toda noite de São João
A quermesse era um festão
Bandeirinhas no arame
De papel celofane
Pau de sebo e de fita
Era noite de São João
E depois de comer pinhão
Vinha pé-de-moleque
Puxa-puxa e um pileque
De caninha ou de quentão
Soltando foguete -tchê
Pulando fogueira - rá
Era noite de São João
Era noite de São João
Cordeona com violão
Esquentavam as moça
E eu nesse bate-coxa
Não podia me segurar
Toda noite de São João
Eu voava que nem balão
Namorava as estrelas
Que são primas terceiras
E afilhadas de São João
Soltando foguete -tchê
Pulando fogueira - rá
Era noite de São João.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

SUBLIME ALGUEM - Divaldo Franco

Ninguém poderá carregar o fardo de suas dores.
Eduque-se com o sofrimento.

Ninguém entenderá os problemas complexos de sua existência.
Exercite o silêncio.

Ninguém seguirá com você indefinidamente.
Acostume-se com a solidão.

Ninguém acreditará que suas aflições sejam maiores do que as do vizinho.
Liberte-se delas com o trabalho de auto-iluminação.

Ninguém lhe atenderá todas as necessidades.
Subordine-se apenas ao que você tem.

Ninguém responderá por seus erros.
Tenha cuidado no proceder.

Ninguém suportará suas exigências.
Faça-se brando e simples.

Ninguém o libertará do arrependimento após o crime.
Medite na paciência e domine os impulsos.

Ninguém compreenderá seus sacrifícios e renúncias para a manutenção de uma vida modesta e honrada.
Persevere no dever bem cumprido.

Sábio é todo aquele que reconhece a infinita pequenez ante a infinita grandeza da vida. Embora ninguém possa servi-lo sempre, você encontrará um sublime Alguém, que tem para cada anseio de sua alma uma alternativa de amor.
Não se imponha, pois, a ninguém.

Embora você dependa de todos, nada aguarde dos outros.
Receba e agradeça o que lhe chegue e como chegue, ajude e passe…

Aprenda que a luta é a lição de cada hora no abençoado livro da existência planetária, e siga adiante com Ele, que jamais se escusava.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

ACEITA - D. Hélder Câmara

as surpresas
que transformam teus planos
derrubam teus sonhos,
dão rumo
totalmente diverso
ao teu dia
e, quem sabe,
à tua vida.
Não há acaso.
Dá liberdade ao Pai,
para que Ele mesmo conduza
a trama dos teus dias...

Lembrando sempre que somos co criadores dos nossos destinos, portanto responsáveis pelo que colhemos

terça-feira, 16 de junho de 2009

ADORO GANHAR SELOS

Selinho de Amiga/o:

Com prazer recebi este selinho encantado da Leila do blog coisas-da-bruxinha.blogspot.com/





Regras:
- mostrar o selinho no blog,
- repassar para 10 amigas/os blogueiras/os,
- avisar quem recebeu o selo.


Repasso:
- Estela - estela-guardadosachados.blogspot.com/
- Marcelo - marcelodalla.blogspot.com/
- Andre - blogdomensageiro.blogspot.com/
- Lúcia - quartodespejo.blogspot.com/
- Evelize - evesalgado.blogspot.com/
- Pedro - atorremagica.blogspot.com/
- Jorge - www.pontoblogue.com/
- Ricardo - viverpuramagia.blogspot.com/
- Armindo - armindoalves.blogspot.com/
- Marcos - marcoscamposfotografia.blogspot.com/

DESAFIO DA LETRA

Minha amiga Leila do blog coisas-da-bruxinha.blogspot.com/ me lançou um desafio arrepiante: mostrar a minha caligrafia, espero que não seja para uma análise psicológica, que meda hehehe!
A brincadeira se chama: Do jeito que você escreve, e é assim:

tenha em mãos lápis, caneta, papel e máquina digital.
a - escreva o que quiser e assine seu nome,
b - fotografe,
c - faça um post com a foto,
d - link quem te desafiou,
e - escolha cinco blogueiros/as para desafiar,
f - avise sobre o desafio em cada blog escolhido.
Estou desafiando:

- Angela - orapitangas.blogspot.com/
- Viviane - amocraft.blogspot.com/
- Fátima - neehh.blogspot.com/
- Mê - cosmunicando.blogspot.com/
- Andrea - andreabgalvez.blogspot.com/ (tudo e mais um pouco...)

CASINHA BRANCA - Renato Teixeira

Fiz uma casinha branca
Lá no pé da serra
Prá nós dois morar
Fica perto da barranca
Do Rio Paraná
O lugar é uma beleza
Eu tenho certeza
Você vai gostar
Fiz uma capela
Bem do lado da janela
Prá nós dois rezar
Quando for dia de festa
Você veste o seu vestido de algodão
Quebro meu chapéu na testa
Para arrematar as coisas do leilão
Satisfeito vou levar
Você de braço dado
Atrás da procissão
Vou com meu terno listrado
Minha flor do lado e meu chapéu na mão

segunda-feira, 15 de junho de 2009

JARDIM DA FANTASIA - Paulinho Pedra Azul


Bem te vi, bem te vi
Andar por um jardim em flor
Chamando os bichos de amor
Tua boca pingava mel
Bem te quis, bem te quis
E ainda quero muito mais
Maior que a imensidão da paz
Bem maior que o sol
Onde estás?
Voei por este céu azul
Andei estradas do além
Onde estará meu bem?
Onde estás?
Nas nuvens ou na insensatez
Me beije só mais uma vez
Depois volte prá lá.

domingo, 14 de junho de 2009

OLHOS VERDES - Gonçalves Dias

Eles verdes são:
E têm por usança
Na cor esperança
E nas obras não.
Camões, Rimas.

São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;

Uns olhos cor de esperança
Uns olhos por que morri;
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte.

Diz uma - vida, outra - morte;
Uma - loucura, outra - amor.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
São verdes da cor do prado,
Exprimem qualquer paixão,
Tão facilmente se inflamam,

Tão meigamente derramam
Fogo e luz do coração;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
São uns olhos verdes, verdes,
Que pode também brilhar;
Não são de um verde embaçado,

Mas verdes da cor do padro,
Mas verdes da cor do mar.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
Como se lê num espelho
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,

Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
Dizei vós, ó meus amigos
Se vos perguntam por mi,
Que eu vivo só da lembrança

De uns olhos da cor da esperança,
De uns olhos verdes que vi!
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo

Depois que os vi!
Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,

Uns olhos da cor do mar;
Eram verdes sem esp’rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,

Que, ai de mi!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi!

sábado, 13 de junho de 2009

SE SEMEIAS - Francisco Malhão

Se semeias com amor, não te espante a terra eriçada de espinhos...
Que seria da lavoura sem o arado firme e prestimoso, que opera a renovação? Que seria da vida sem a persistência da boa vontade?
Ergue-te cedo, cada dia, e espalha os grãos do entendimento e do serviço.
Provavelmente, surgirão cada hora, mil surpresas inquietantes.
As ruínas consequentes do temporal, o bote de serpe oculta, os seixos pontiagudos da estrada, a soturna visão do pântano, a guerra sem tréguas contra os animálculos daninhos, os calos dolorosos das mãos e dos pés, a expectativa torturante, são o que vive sem sua luta diária o semeador que se decide a trabalhar...
Recompensas? Não aguardes a remuneração da Terra.
O mundo está repleto de bocas famintas que devoram o pão, sem cogitar dos sacrifícios ou das lágrimas que lhe deram origem.
Enquanto perigrinares entre os homens, o teu prêmio virá do perfume das flores, da luminosa vestidura da paisagem ou do caricioso beijo do vento.
Se semeas com amor, não indagues de causas.
Consagra-te ao esforço do bem, para que o solo se renove e produza.
Compadece-te da terra sem água.
Não desampares o deserto.
Não te irrite o charco.
Ajuda sempre.
A felicidade vem do amor, o progresso vem da cooperação.
A lavoura do espírito é semelhante ao amanho do campo.
Auxilia sem cessar...
Se semeias com amor, jamais desanimes, porque se é teu o trabalho do plantio, a semente, o crescimento e a frutificação pertencem ao Divino Semeador, que nunca se cansa de semear.

Fonte: Falando a Terra/ Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 12 de junho de 2009

EU SÓ QUERO UM XODÓ - Anastácia e Dominguinhos

Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só...

Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó prá mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver...



Ó, este post é para quem está sem o seu xodó.
É só cantar, sintonizar , procurar ou esperar com calma que ele chega na hora certa.
Boa sorte!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

UM LONGO POST MUITO ESPECIAL , CHEIO DE BOAS LIÇÕES - HOMENAGEM

Quando nossos filhos eram menores foram recebidos pelas Escolas Pólen e Lume.
Bom, meu garotinho caçula não falou antes dos 3 anos completos e quem o acolheu nesta época em que ele não se fazia entender foi a tia Lúcia Elena que se desdobrou em cuidados carinhosos, firmes e especiais carregados de um profundo amor que enxergávamos saltando de seus belos, profundos e penetrantes olhos azuis.

Lúcia, obrigada prá sempre, você mostrou ao meu grande menino que ele pode confiar em pessoas que não fazem parte de seu convívio diário.

Agora, vou publicar o texto com o qual ela o presenteou, no dia de seu 3o. aniversário.

Ah! Antes de prosseguir quero informar, com orgulho que o Samuel se transformou em um tagarela de marca maior relatando com precisão os acontecimentos vividos mesmo antes dos 2 anos de idade.

O Rei Sábio
Era uma vez um rei, muito sábio e bom. Tanto ele sabia que o chamavam "O Sábio". Ele vivia num belo castelo, e, correto como era, andava por caminhos retos.
Em seu reino, o povo era feliz e o rei era respeitado por todos. Ele ensinava como cuidar da terra; como plantar, semear e colher os frutos para alimentar a todos; como cuidar dos pobres e doentes e como ajudar a educar as crianças, para que elas se tornassem pessoas boas e justas.
Quando havia brigas e maldades ele sabia como resolvê-las e como devolver a paz a seu povo.

Perto deste reino, havia uma floresta escura onde os caminhos não eram retos. Quem entrava nela podia perder-se, porque lá havia muitos desvios, contornando altas pedras, rochas e atalhos que não levavam a lugar algum. Diziam que nela havia um grande tesouro escondido, e muitos entraram nela e não voltaram.
O Rei Sábio e sua bela Rainha desejavam muito ter um filho. Mas a rainha morreu ao dar a luz a um lindo menino, e este não aprendeu a falar, vivia mudo. Os mais famosos médicos do reino não souberam curá-lo. Os olhos do pequeno príncipe sorriam quando estava alegre e choravam quando estava triste, mas ninguém ouvia a sua voz, e ninguém podia saber que este menino mudo ouvia o que as pedras diziam, o que as plantas cantavam e o que sonhavam os animais, e que também percebia se havia luz e escuridão no coração das pessoas ao seu redor.
Será que nunca saberemos dos segredos que este príncipe guardava em seu coração? Será que ele nunca irá contar o que as pedras lhe dizem, o que as plantas lhe contam e o que sonham os pássaros, os peixes e os bichos todos?
Numa noite de lua cheia, o rei passeava em seu jardim, pensando em seu filho mudo, e eis que ele ouviu o vento sussurrando nas folhas das árvores, e em seus ouvidos ressoaram as palavras:
"Procure a voz de seu filho na gruta dos sete sons".
Bem de madrugada, com os primeiros raios de sol iluminando o dia, o Rei Sábio partiu a procura da gruta dos sete sons. Sem medo, ele penetrou na floresta escura, e o grande desejo de achar a voz de seu filho era como uma luz em seu coração, indicando-lhe o caminho certo. Atento a qualquer som, ele alcançou o vale estreito, entre altas montanhas e penhascos que escondiam o sol. Ele ouvia o canto da cachoeira, o grito dos pássaros, o sussurro do vento, o farfalhar das folhas secas, o rolar das pedras debaixo dos seus pés, e muitos outros sons ecoavam nas rochas por todo lado. Ele estava no vale dos ecos e, numa curva do caminho, abriu-se a gruta onde todos os sons se juntavam num ressoar ensurdecedor.
A gruta era guardada pelo Dragão do Ruído que começou a gritar com sua voz assustadora:
É você que esconde a voz de meu filho, o príncipe"?
O gigante soltou uma gargalhada terrível que sacudiu o vale com um grande tremor, rachando e partindo as pedras. O rei, aturdido pelo grande ruído estrondoso, ficou parado sem poder se mexer e, com muito esforço exclamou:
"Eu quero achar a voz de meu filho, o príncipe".
Outra gargalhada do gigante ressoou pelo vale com grande estrépito, que a grande pedra que ocultava a gruta partiu. Uma chuva de pedras soltas caiu e machucou o rei, mas ele se manteve firme, sentindo que uma força nova brotava em seu coração, que resistia ao medo e ao ruído.
E, mais uma vez, o rei disse com voz firme:
"Eu quero achar a voz de meu filho, o príncipe"!
E a terceira gargalhada do Gigante do Ruído fez abrir a rocha maior, e o estrondo rugia como mil trovões enfurecidos. O rei desmaiou e, quando voltou a sí, viu que o gigante havia sumido, que na gruta brilhava uma luz que emanava de uma harpa dourada de cordas prateadas. O sussurro do vento ecoava no seu ouvido, dizendo:
"Toque as cordas da harpa até achar a voz de seu filho, o príncipe"!
O rei se aproximou da harpa dourada de cordas prateadas e começou a tocar uma corda após a outra, procurando a voz de seu filho, o príncipe. Ele tocou e tocou e tocou... Seus dedos doíam e sangravam, mas ele continuou tocando, uma corda após outra. E eis que o rei tocou numa corda fina e brilhante que começou a cantar:
"Leve-me consigo, eu sou a voz de seu filho, o príncipe"!
Emocionado, o rei soltou a corda brilhante da harpa e, o mais depressa que pôde, voltou ao castelo.
O príncipe veio correndo ao seu encontro e, abraçando-o disse com voz clara e sonora: "Obrigado, pai querido, por ter trazido minha voz! Mas, o senhor está machucado, seus dedos estão sangrando: deixe-me cuidar de suas feridas, eu quero curá-lo, o senhor precisa descansar"...
Tal como a água de uma nascente, brotavam as palavras da boca do príncipe. Depois de passar tantos anos só ouvindo os segredos da natureza, ele tinha tanto para contar...! Das pedras, das plantas, dos animais e dos homens ele aprendera os segredos da Mãe Natureza.
O príncipe cresceu, e quando o rei, seu pai, morreu, ele se tornou o Novo Rei Sábio que levou o povo a estudar os Segredos da Natureza e a trilhar os caminhos da bondade e da beleza. Com sua voz clara e sonora ela cantava a Canção Mágica, que falava de tudo que ele aprendera dos Segredos da Natureza.
Ele nunca esqueceu o que seu pai lhe ensinara: Ser corajoso e não vacilar em meio de qualquer perigo.


Samuel,
Que seus caminhos sejam guiados pelos Santos Anjos de luz!
Lúcia Elena dez/2006




PARA SE DIVERTIR - SOU ARTÓLOGA - Marisa Martins



Existirá maior tormento do que não poder usufruir desse manjar dos deuses, sem controle?


SOU ARTÓLATRA!




Confesso. Sou artólatra desde a infância! Não tenho culpa, porém, de carregar o estigma cruel. É herança atávica, milenar. Leva-me à compulsão, causando alterações físicas.
Não, não me julguem. Sei que muitos penam com a artolatria. Por prazer ou necessidade. Pela abundância ou carência.
Companheiros de desdita, ouçam-me! Não somos portadores de tara, vício ou algo assemelhado. Fazemos parte da humanidade, simplesmente.
E, assim, ó, fatalidade, adoramos o... PÃO!
Se tivesse estudado grego mataria, de cara, a palavra cruzada que me fez consciente de que Artos=pão, e latria=culto, adoração. Já descobrira, na mesma palavra cruzada, que sou edaz=comilona. Logo, uma artólatra edaz.
O suspense malicioso não foi apenas para dizer da fissura por pão de qualquer tipo: sovado, integral, italiano, sírio, indiano, árabe, baguete, cacetinho, de milho, queijo, aipim, cenoura, batata, abóbora. Nem que os comeria de hora em hora, do café ao jantar.
O x da questão está no sofrimento que a artolatria causa.
Nas viagens de motocasa ao Nordeste sonho, desde a partida, na passagem pelo estado do Rio, da região dos lagos até Campos. Maravilhosos painéis indicam:- A tantos metros, PÃO COM LINGÜIÇA; - O melhor PÃO COM LINGÜIÇA da BR-101; PÃO COM LINGÜIÇA da roça... Vontade de parar em todos.
Ora, direis, a solução é não abusar.
Sei disso, mas como, se meu principal hobby doméstico é, justamente, fazer pão?
Sintam o perfume do pão assando. Peguem-no, quentinho. Cortem uma fatia dourada, fofa. Espalhem manteiga e deixem que se desfaça. Huuumm...
Existirá maior tormento do que não poder usufruir desse manjar dos deuses, sem controle?
Para completar o masoquismo, coleciono receitas de pães, invento misturas com grãos, farinhas, legumes. E fico ali, salivando, sentindo o sabor pela imaginação.
Todo esse culto exige grande sacrifício. E-mo-cio-nal.
Eu, hein? Além de sofrer o castigo de não poder me esbaldar, desgastar-me-ia também fisicamente?
Nananinão! Posso ser artólatra, mas não boba. É sem amassar, amassar, sovar, sovar, abrir, sovar.
Meus lindos objetos de adoração saem enooooormes, macios, cheirosos... de uma máquina de fazer pão!
Artolatria esperta...
PS – Quem me visita leva um pão, de presente. Para quem me convida, levo um pão. Logo enviarei pedidos por Sedex, para chegarem fresquinhos...
Artólatras, candidatem-se!


Gente, esteemeujeito, adooro pão!

ALGODÃO EM COR

"Foram anos de pesquisa feita pela Embrapa até chegar no algodão que dispensa o uso de tintura, pois já nasce colorido. A Natural Fashion, marca criada pela cooperativa CoopNatural, tem uma coleção de roupas e acessórios produzida de forma responsável e ambientalmente sustentável. Desde o plantio de fibra em áreas agroecológicas até a comercialização. A coopertiva também assiste o agricultor na divulgação de técnicas agrícolas e no apoio educacional e motivacional. A Natural Fashion já tem 150 postos de vendas no Brasil e está presente em mais 11 países".
Esta reportagem está em consonância com o post da Lu, vá lá ver!


www.naturalfashion.com.br

Fonte: Seleções Reader´s Digest/ junho-2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

FELICIDADE - Padre Fábio de Melo

"Não pense duas vezes...
O que hoje você tem diante dos olhos? Merece um sorriso?
A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas.
Chega sem chegar, insinua mais que propõe...
Felicidade é animal arisco. Tem que ser admirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela.
Vê-la solta e livre no campo: correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.
Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição.
Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes. Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.
Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros.
Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira. Eu vivo assim... Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira. Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas. O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas. O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.
Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.
A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não a forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero.
E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos? Merece um sorriso? Não pense duas vezes..."


PRECE DE CÁRITA

"Deus, nosso Pai, que tendes poder e bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

Deus, dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor, que a Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.

Piedade, meu Deus, para aquele que Vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.

Deus, um raio de luz, uma centelha do Vosso amor pode iluminar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão; um só coração, um só pensamento, subirão até Vós, como um grito de reconhecimento e amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! poder, oh! bondade, oh! beleza, oh! perfeição, e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia.

Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão, dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se deve refletir a Vossa imagem".


Sempre vou publicar esta prece.

"E preciso renunciar à vida anterior
e despojar-se do homem velho
para nos renovarmos no mais íntimo
do espírito e nos revestirmos
do homem novo"

Carta aos Efésios, 4-22

terça-feira, 9 de junho de 2009

GILBERTO MENDONÇA TELES

"Ah! minha mãe, minha vida
só pede paz, e não bis
só teu amor me convida
para ser bom e feliz".

AOS DE CASA - Vinícius de Moraes

Este caderno é meu. E é proibido
Arrancar "issozinho" do caderno.
Pra quem tiver a "ursada" cometido -
- caldeiras de aço líquido - no inferno!

Quem de "papel" tiver necessidade
Por "aperto" ou razões outras quaisquer
Há muitas papelarias na cidade
Ou cá na gávea mesmo se quiser.

Mas bulir neste bloco eu não permito
Não façam tal" papel" porque eu me irrito
A cleptomania é um feio vício!

Não é usura não. A coisa é nossa
Temos o mesmo sangue, a mesma bossa:
- Somos oficiais do mesmo ofício.

QUEM NUNCA COMEU MELADO - Vinícius de Moraes

Quem nunca comeu melado
Diga mal da formiguinha
Quem nunca foi escondido
Na despensa da cozinha
Raspar panela de doce
Roubar uma queijadinha
Quem nunca provou na vida
um prato de bom-bocado
Quem nunca comeu melado
Diga mal da formiguinha

segunda-feira, 8 de junho de 2009

QUERELAS DO BRASIL - Maurício Tapajós e Aldir Blanc

O Brazil não conhece o Brasil
O Brasil nunca foi o Brazil
Tapi, jabuti, liana, alamandra, alialaúde
Piau, ururau, aquiataúde
Piau, carioca, moreca, meganha
Jobim akarare e jobim açu
Oh, oh, oh
Pererê, câmara, gororô, olererê
Piriri, ratatá, karatê, olará
O Brazil não merece o Brasil
O Brazil ta matando o Brasil
Gereba, saci, caandra
Desmunhas, ariranha, aranha
Sertões, guimarães, bachianas, águas
E marionaíma, ariraribóia,
Na aura das mãos do jobim açu
Oh, oh, oh
Gererê, sarará, cururu, olerê
Ratatá, bafafá, sururu, olará
Do Brasil,
SoS aoBrasil
Tinhorão, urutu, sucuri
O Jobim, sabiá, bem-te-vi
Cabuçu, cordovil, caxambi, olerê
Madureira, Olaria e Bangu, Olará
Cascadura,
Água Santa,
Pari,
Olerê
Ipanema e Novo Iguaçu,
Olará
Do Brasil
SoS ao Brasil
Do Brasil SoS ao Brasil
O Brazil não conhece o Brasil
O Brasil nunca foi o Brazil
Tapi, jabuti, liana, alamandra, alialaúde
Piau, ururau, aquiataúde
Piau, carioca, moreca, meganha
Jobim akarare e jobim açu
Oh, oh, oh
Pererê, câmara, gororô, olererê
Piriri, ratatá, karatê, olará
O Brazil não merece o Brasil
O Brazil ta matando o Brasil
Gereba, saci, caandra
Desmunhas, ariranha, aranha
Sertões, guimarães, bachianas, águas
E marionaíma, ariraribóia,
Na aura das mãos do jobim açu
Oh, oh, oh
Gererê, sarará, cururu, olerê
Ratatá, bafafá, sururu, olará
Do Brasil,
SoS ao Brasil
Tinhorão, urutu, sucuri
O Jobim, sabiá, bem-te-vi
Cabuçu, cordovil, caxambi, olerê
Madureira,
Olaria e Bangu,
Olará
Cascadura,
Água Santa,
Pari,
Olerê
Ipanema e Novo Iguaçu,
Olará
Do Brasil SoS ao Brasil
Do Brasil SoS ao Brasil
O Brazil não conhece o Brasil
O Brasil nunca foi o Brazil
Tapi, jabuti, liana, alamandra, alialaúde
Piau, ururau, aquiataúde
Piau, carioca, moreca, meganha
Jobim akarare e jobim açu
Oh, oh, oh
Pererê, câmara, gororô, olererê
Piriri, ratatá, karatê, olará
O Brazil não merece o Brasil
O Brazil ta matando o Brasil
Gereba, saci, caandra
Desmunhas, ariranha, aranha
Sertões, guimarães, bachianas, águas
E marionaíma, ariraribóia,
Na aura das mãos do jobim açu
Oh, oh, oh
Gererê, sarará, cururu, olerê
Ratatá, bafafá, sururu, olará
Do Brasil,
SoS ao Brasil
Tinhorão, urutu, sucuri
O Jobim, sabiá, bem-te-vi
Cabuçu, cordovil, caxambi, olerê
Madureira,
Olaria e
Bangu,
Olará
Cascadura,
Água Santa,
Pari,
Olerê
Ipanema e
Novo Iguaçu,
Olará
Do Brasil SoS ao Brasil
Do Brasil SoS ao Brasil

POEMA DO MENINO JESUS - Fernando Pessoa

Num meio-dia de fim de primavera eu tive um sonho como uma fotografia: eu vi Jesus Cristo descer à Terra.

Ele veio pela encosta de um monte, mas era outra vez menino, a correr e a rolar-se pela erva
A arrancar flores para deitar fora, e a rir de modo a ouvir-se de longe.
Ele tinha fugido do céu. Era nosso demais pra fingir-se de Segunda pessoa da Trindade.
Um dia que DEUS estava dormindo e o Espírito Santo andava a voar, Ele foi até a caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro Ele fez com que ninguém soubesse que Ele tinha fugido; com o segundo Ele se criou eternamente humano e menino; e com o terceiro Ele criou um Cristo eternamente na cruz e deixou-o pregado na cruz que há no céu e serve de modelo às outras.
Depois Ele fugiu para o Sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje Ele vive na minha aldeia, comigo. É uma criança bonita, de riso natural.
Limpa o nariz com o braço direito, chapinha nas poças d'água, colhe as flores, gosta delas, esquece.
Atira pedras aos burros, colhe as frutas nos pomares, e foge a chorar e a gritar dos cães.
Só porque sabe que elas não gostam, e toda gente acha graça, Ele corre atrás das raparigas que levam as bilhas na cabeça e levanta-lhes a saia.
A mim, Ele me ensinou tudo. Ele me ensinou a olhar para as coisas. Ele me aponta todas as cores que há nas flores e me mostra como as pedras são engraçadas quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas.
Damo-nos tão bem um com o outro na companhia de tudo que nunca pensamos um no outro. Vivemos juntos os dois com um acordo íntimo, como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer nós brincamos as cinco pedrinhas no degrau da porta de casa. Graves, como convém a um DEUS e a um poeta. Como se cada pedra fosse todo o Universo e fosse por isso um perigo muito grande deixá-la cair no chão.
Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens. E Ele sorri, porque tudo é incrível. Ele ri
dos reis e dos que não são reis. E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios.
Depois Ele adormece e eu o levo no colo para dentro da minha casa, deito-o na minha cama, despindo-o lentamente, como seguindo um ritual todo humano e todo materno até Ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma. Às vezes Ele acorda de noite, brinca com meus sonhos. Vira uns de pena pro ar, põe uns por cima dos outros, e bate palmas, sozinho, sorrindo para os meus sonhos.
Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança, o mais pequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro a Tua casa. Deita-me na tua cama. Despe o meu ser, cansado e humano. Conta-me histórias caso eu acorde para eu tornar a adormecer, e dá-me sonhos Teus para eu brincar.


Inspiração : viverpuramagia.blogspot.com/