sábado, 28 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

CUIDADOS:

 Quando você era bem pequeno:

eles gastavam horas lhe ensinando a usar  talheres    nas refeições,
ensinando você a se vestir, amarrar os cadarços dos sapatos, fechar
os botões da camisa,
limpando-o quando você sujava suas fraldas lhe ensinando a lavar o rosto
a se banhar a pentear seus cabelos,
lhe ensinando valores humanos.

 Por isso:

 quando eles ficarem velhos um dia,
 e seria bom que todos pudessem
 chegar até aí (não preciso explicar não é?),
 quando eles começarem a ficar mais esquecidos e demorarem a
 responder,
 não se chateie com eles,
 quando eles começarem a esquecer de fechar botões da camisa, de
 amarrar cadarços de sapato,
 quando eles começarem a se sujar nas refeições,
 quando as mãos deles começarem a tremer enquanto penteiam cabelo,
 por favor, não os apresse,
 porque você está crescendo aos poucos, e
 eles envelhecendo,
 basta sua presença,sua paciência,sua generosidade, sua retribuição,
 para que os corações deles fiquem aquecidos,
 se um dia eles não conseguirem se equilibrar ou caminhar direito,
 segure firme as mãos deles e os acompanhe bem devagar respeitando o
 ritmo deles durante a caminhada, da mesma forma como eles respeitaram o
 seu ritmo quando lhe ensinaram a andar, 
 fique perto deles,assim como,
 eles sempre estiveram presentes em sua vida, sofrendo por você,
 torcendo por você,
 e vivendo por você.

MÃES SÓ MORREM QUANDO QUEREM

segunda-feira, 23 de maio de 2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

SENSACIONAL

"O fotógrafo Nicholas Nixon é responsável por uma compilação de fotos bastante curiosa. Desde 1975, ele é responsável por fotografar quatro irmãs. A intenção é mostrar como o tempo age sobre nosso corpo.
As imagens, em preto e branco, iniciaram mostram as irmãs que tinham de 15 a 25 anos. A mais velha delas, Bebe, é esposa do fotógrafo". 


Fonte: O Buteco da Net comercial@obuteco.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MORRE LENTAMENTE - Pablo Neruda

 Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.


Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.


Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.


Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.


Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.


Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.


Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.


Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

MULHER SOZINHA,VIRTUDE OU PROBLEMA - Silvia Malamud

Ser sozinha no século XXI é mais uma opção pessoal do que a falta da mesma. Muitas mulheres atualmente fazem esse tipo de escolha. Principalmente, quando descobrem que não precisam trocar de mantenedor ou protetor após saírem da casa dos pais ou se divorciarem ou mesmo quando ficam viúvas. A mulher de hoje, muito mais facilmente percebe que pode estar no comando de sua própria vida.

O estar só, dentro deste contexto, pode significar um momento de entressafra onde a mulher, por opção, pode decidir se quer ou não ter um parceiro. A diferença brutal de antigamente para os dias atuais é que a mulher bem resolvida sabe que não necessita de um homem a tiracolo para ter um lugar no mundo. Ela mesma pode e faz o seu lugar, bem como seu status social. O mundo, agora, principalmente nas grandes metrópoles, não mais instiga, como antes, que a mulher seja submissa ou que tenha que depender de um homem para sustentá-la.


O fato de a mulher estar sozinha não implica numa circunstância de tempo de duração, mas, sim, no aspecto emocional e condicionamentos culturais. Note que isso não é uma apologia sobre os benefícios de se estar só. Tanto a mulher, como o homem, quando inteiros, podem escolher ter um companheiro de jornada autêntico, que não esteja embolado em meio a uma linha cruzada de projeções recíprocas embasadas nas necessidades pessoais de cada um.


Por outro lado, num processo de solidão involuntária, existe a oportunidade para que o sexo feminino dinamize o seu lugar no mundo, incluindo pesquisa acurada sobre si mesmo. Imagine-se num relacionamento de anos, algo abrupto ocorrendo onde repentina e inexoravelmente você se encontra só. O que fazer nessas ocasiões?


- O primeiro passo seria observar o quanto de si mesmo estava no parceiro e aos poucos ir resgatando pedaços cedidos. Simultaneamente, parar para refletir sobre o quanto vivia em função da relação. Por fim, buscar conhecer sua própria identidade que, na certa, independe de qualquer relacionamento. Essa jornada interior requer cuidado especial e amorosidade consigo mesmo, nunca pena.


Pesquisar gostos pessoais pode ser o prenúncio de um bom começo.


A solidão involuntária, seja por qual motivo tiver acontecido, é excelente momento para que um desenvolvimento interior mais profundo aconteça. Pode até ser um ponto de partida em que novas habilidades surjam e um preparo, dependendo da situação de vida, para que a mulher reveja o que deseja conquistar num próximo relacionamento.


Muitas vezes um processo terapêutico é bastante indicado no sentido de abrir amplo espaço para que o autoconhecimento se instale em meio a dinamismo e clareza. E em determinados casos, para que uma depressão maior não se instale. Não devemos desprezar as mudanças de vida. Se a pessoa tem uma identidade construída no outro, ficar só repentinamente pode ser desastroso. Equilibrar-se novamente requer tempo, necessidade de apoio e ajuda de amigos.Lembrando novamente que bom processo terapêutico também é bem vindo.


Uma das premissas para checar se a solidão passou dos níveis de suportabilidade é verificar como estão os contatos com amigos e outros. Se estes estiverem reduzidos demais, o alerta se faz importante. Quando se perde a motivação para sair, encontrar com pessoas ou atividades de interesse pessoal, também.


Além disso, ficar atenta o nível de alegria. Às vezes a pessoa pode estar deprimida, sem se dar conta. Não é porque não se encontra jogada numa cama, sem ânimo, que não se encontra em estado depressivo. A vida acontece em ambientes relacionais e sempre crescemos por intermédio das nossas relações. Momentos de solidão e de encontro consigo mesmo são extremamente importantes para que nós possamos dar significados a nós mesmos; quando em excesso, porém, esses mesmos significados, correm o risco de se perderem.


Tanto a solidão voluntária, como a involuntária pode ser um forte disparador de questionamentos a ponto de levar a mulher a se conhecer de modo diferenciado. As que pegam carona nesses questionamentos têm a oportunidade de construir fortalecimento inquebrantável. A questão é saber como trabalhar com o novo e saber tirar proveito.


Nós, mulheres, somos provedoras, não ao contrário, como nos foi ensinado. Isso me faz lembrar o livro de Rianne Eisler quando conta sobre nossa história e relata como nossas forças arquetípicas foram invertidas e que, agora, novamente estamos clamando e conquistando de volta nossos lugares primordiais.


Quem souber pegar essa onda e incorporar de volta o que já é nosso, pode se beneficiar tremendamente num caminho de capacitação e segurança de si mesmo, sem retrocessos. Como exemplo disso, em seu livro, Rianne revela que a mulher primitiva era muito reverenciada em todos os seus tempos de vida. Quando menstruava, freqüentemente, deixava escoar seu sangue na terra, para que a sua força pudesse arar dando boa colheita. Quando engravidava, a mesma força do seu sangue servia na crença popular, para alimentar o nenê que estava sendo gerado... E, finalmente, quando entrava na menopausa, seu sangue e poder permaneciam definitivamente com ela tornando-a, por conseqüência, a velha sábia a quem todos reverenciavam pedindo conselhos.


Cabe a nós, mulheres do século XXI, resgatarmos nossas raízes. Sozinha ou não, você está pronta? Habilite-se e procure o que for necessário para entrar em contato com a sua força matriz. Só não fique parada, busque, ouse e conquiste-se.


Fonte: Bloghttp://marcoaureliorocha5.blogspot.com/2011/05/mulher-sozinha-virtude-ou-problema.html

sábado, 14 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

12 DE MAIO - OUTRO DIA ESPECIAL

Parabéns prá você
em todos os seus dias
e que com sua sabedoria
continue na caminhada
pelos infinitos anos que virão.

Sentimos muito a sua falta, Rainha da Vida!
 e te desejamos muita paz
sua filha que te ama:
Kyria

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A ORAÇÃO DE CADA DIA - Déa Januzzi

Desejo a todas as mães, nesse dia, o presente de ter filhos saudáveis, que caminhem com os próprios pés e voem com as asas abertas pelo céu de brigadeiro e que sempre encontrem pouso no ninho dos seus braços quando sentirem cansaço da jornada da vida.


Desejo a todas as mães que não façam da dor uma bandeira, mesmo que seja tão profunda que esteja enterrada nas entranhas. Que as mães possam descansar de vez em quando até mesmo da dor, que deem colo para si mesmas, que embalem os próprios sonhos e projetos de vida. Que segurem com força a esperança de viver hoje, agora, neste momento, que não deixem para depois a alegria de ser mãe e de ver os filhos abandonando a casa para construir um outro caminho.


Desejo a todas as mães, inclusive as de Realengo, no Rio de Janeiro, que consigam dormir sem pesadelos pelo menos uma noite, se for possível. Que encontrem de novo a paz que lhes foi roubada.


Desejo às mães mais velhas que encontrem asilo no coração dos filhos. E que especialmente hoje possam se sentar na cadeira de balanço das suas melhores lembranças. Que possam tecer o cotidiano com os fios de seda.


Desejo às mães doentes que encontrem o remédio, o bálsamo, a cura para todos os males, até mesmo os internos. Que consigam retirar os espinhos com as mãos e plantar flores no mesmo lugar, para que um dia floresçam em todas as cores.


Desejo às mães que sofrem, às atormentadas, que encontrem alívio na certeza de que não há receita para educar e que a paz virá depois de tudo.


Desejo às mães que estão sozinhas neste dia uma comemoração especial, um almoço diferente para si mesmas, porque todas merecem. Que as mães possam, neste dia, passar a alma a limpo, fazer uma faxina dos sentimentos, acender velas e colocar flores no altar interno de cada uma.


Desejo a todas as mães que descansem da batalha de todos os dias e que se sintam felizes de ser mães. Só as mães sabem as alegrias e angústias de cada dia. Que as mães sejam ungidas pelos óleos essenciais, pelo perfume dos incensos, que recebam braçadas de flores, porque são as coisas simples que esbarram na perfeição. Que as mães possam rir neste dia, mesmo que o choro fique engasgado na garganta.


Desejo que as mães sejam protagonistas de belas histórias, mesmo que o cenário não pareça o melhor, mesmo que as cortinas não se abram, mesmo que não haja plateia, hoje elas merecem aplausos.


Desejo às mães as bênçãos de todos os passos, de cada trecho do caminho. Desejo que as mães não carreguem a culpa nem o medo nem a insegurança nem a tristeza. Que elas saibam que os erros são para burilar a alma. Mesmo que todo o tecido esteja esgarçado ainda tem jeito de costurar, de remendar, de bordar um detalhe a mais, artesanalmente, um ponto depois do outro.


Desejo às mães uma colcha com fuxicos coloridos para cobrir cada inverno com o calor que vem de dentro, como se fosse uma lareira acesa, um lume, um facho a iluminar as noites mais frias. Que as mães tenham, neste dia, a sensação de pertencimento e possam descobrir as canções submersas.


Desejo às mães jovens que consigam parir um novo mundo e que sejam loucas o suficiente para não cair na mesmice, que promovam o amanhã. E, se preciso, que tenham um tempinho para abortar a violência, o sofrimento e o mal-estar que vem assolando o universo.


Que as mães tenham fé e acreditem na mudança que já está aí, que tenham olhos para ver no escuro. Que adotem um novo jeito de viver, que mostrem aos filhos que ainda dá tempo, que é possível viver sem peso, sem a marca da cruz e dos pregos.


Desejo às mães que partiram, a certeza de que conseguiram deixar uma herança maior que está enraizada em cada filho.


Desejo a todas as mães o colo de Deus, do sagrado que mora dentro de cada uma. Desejo às mães anciãs que rezem pelo planeta e mantenham a sabedoria própria da idade. Que elas consigam passar para as gerações futuras todo o conhecimento, a ecalma e a paciência que usurparam da vida.
Desejo, neste dia, um café da manhã quentinho, o milagre do pão compartilhado por todas as mães que formam o grande círculo feminino.

Desejo a todas as mães, nesse dia, o presente de ter filhos saudáveis, que caminhem com os próprios pés e voem com as asas abertas pelo céu de brigadeiro e que sempre encontrem pouso no ninho dos seus braços quando sentirem cansaço da jornada da vida.

Desejo a todas as mães que não façam da dor uma bandeira, mesmo que seja tão profunda que esteja enterrada nas entranhas. Que as mães possam descansar de vez em quando até mesmo da dor, que deem colo para si mesmas, que embalem os próprios sonhos e projetos de vida. Que segurem com força a esperança de viver hoje, agora, neste momento, que não deixem para depois a alegria de ser mãe e de ver os filhos abandonando a casa para construir um outro caminho.

Desejo a todas as mães, inclusive as de Realengo, no Rio de Janeiro, que consigam dormir sem pesadelos pelo menos uma noite, se for possível. Que encontrem de novo a paz que lhes foi roubada.

Desejo às mães mais velhas que encontrem asilo no coração dos filhos. E que especialmente hoje possam se sentar na cadeira de balanço das suas melhores lembranças. Que possam tecer o cotidiano com os fios de seda.

Desejo às mães doentes que encontrem o remédio, o bálsamo, a cura para todos os males, até mesmo os internos. Que consigam retirar os espinhos com as mãos e plantar flores no mesmo lugar, para que um dia floresçam em todas as cores.

Desejo às mães que sofrem, às atormentadas, que encontrem alívio na certeza de que não há receita para educar e que a paz virá depois de tudo.

Desejo às mães que estão sozinhas neste dia uma comemoração especial, um almoço diferente para si mesmas, porque todas merecem. Que as mães possam, neste dia, passar a alma a limpo, fazer uma faxina dos sentimentos, acender velas e colocar flores no altar interno de cada uma.

Desejo a todas as mães que descansem da batalha de todos os dias e que se sintam felizes de ser mães. Só as mães sabem as alegrias e angústias de cada dia. Que as mães sejam ungidas pelos óleos essenciais, pelo perfume dos incensos, que recebam braçadas de flores, porque são as coisas simples que esbarram na perfeição. Que as mães possam rir neste dia, mesmo que o choro fique engasgado na garganta.

Desejo que as mães sejam protagonistas de belas histórias, mesmo que o cenário não pareça o melhor, mesmo que as cortinas não se abram, mesmo que não haja plateia, hoje elas merecem aplausos.

Desejo às mães as bênçãos de todos os passos, de cada trecho do caminho. Desejo que as mães não carreguem a culpa nem o medo nem a insegurança nem a tristeza. Que elas saibam que os erros são para burilar a alma. Mesmo que todo o tecido esteja esgarçado ainda tem jeito de costurar, de remendar, de bordar um detalhe a mais, artesanalmente, um ponto depois do outro.

Desejo às mães uma colcha com fuxicos coloridos para cobrir cada inverno com o calor que vem de dentro, como se fosse uma lareira acesa, um lume, um facho a iluminar as noites mais frias. Que as mães tenham, neste dia, a sensação de pertencimento e possam descobrir as canções submersas.

Desejo às mães jovens que consigam parir um novo mundo e que sejam loucas o suficiente para não cair na mesmice, que promovam o amanhã. E, se preciso, que tenham um tempinho para abortar a violência, o sofrimento e o mal-estar que vem assolando o universo.

Que as mães tenham fé e acreditem na mudança que já está aí, que tenham olhos para ver no escuro. Que adotem um novo jeito de viver, que mostrem aos filhos que ainda dá tempo, que é possível viver sem peso, sem a marca da cruz e dos pregos.

Desejo às mães que partiram, a certeza de que conseguiram deixar uma herança maior que está enraizada em cada filho.

Desejo a todas as mães o colo de Deus, do sagrado que mora dentro de cada uma. Desejo às mães anciãs que rezem pelo planeta e mantenham a sabedoria própria da idade. Que elas consigam passar para as gerações futuras todo o conhecimento, a ecalma e a paciência que usurparam da vida.
Desejo, neste dia, um café da manhã quentinho, o milagre do pão compartilhado por todas as mães que formam o grande círculo feminino.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

OI MÃE! - OITO DE MAIO DO ANO DE 2011





TE AMO AINDA MAIS:
KYRIA

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ACALMA MEU PASSO SENHOR - Ivete Tayar

Acalma  meu passo, Senhor!
Desacelera as batidas do meu coração,
acalmando minha mente.
Diminua meu ritmo apressado
com uma visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia a dia,
dê-me a tranqüilidade das montanhas.
Retira a tensão dos meus músculos e nervos
com a música tranqüilizante dos rios de águas constantes
que vivem em minhas lembranças.
Ajuda-me a conhecer
o poder mágico e reparador do sono.
Ensina-me a arte de tirar pequenas férias:
reduzir o meu ritmo para contemplar uma flor,
papear com um amigo,
 afagar uma criança,
 ler um poema,
ouvir uma música preferida.
Acalma meu passo, Senhor,
para que eu possa perceber
no meio do incessante labor cotidiano
 dos ruídos, lutas, alegrias,
 cansaços ou desalentos,
 a Tua presença constante no meu coração.
 Acalma meu passo, Senhor,
para que eu possa entoar
 o cântico da esperança,
 sorrir para o meu próximo
 e calar-me para escutar a Tua voz.
Acalma meu passo, Senhor,
e inspira-me a enterrar minhas raízes
no solo dos valores duradouros da vida,
para que eu possa crescer
até as estrelas do meu destino maior.
Obrigado Senhor, pelo dia de hoje,
pela família que me deste,
meu trabalho e sobretudo
pela Tua presença em minha vida.
 Obrigado, Pai!
És meu refúgio permanente,
único caminho que me permite encontrar a paz!

terça-feira, 3 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

O FURO NO BARCO


Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.
Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.
Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava passando pelo fundo do barco.
Percebeu que havia um vazamento, e decidiu consertá-lo.
Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.
No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque.
O pintor ficou surpreso:

- O senhor já me pagou pela pintura do barco - disse ele.


- Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.

- Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar. Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!

- Meu caro amigo, você não compreendeu. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu:


Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu estava fora de casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Jamais terei dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua "pequena" boa ação.


Ajude, ampare, enxugue as lágrimas, conserte os vazamentos, sempre!


(Autor desconhecido)