
A mais importante ilustradora botânica do século 20.
Suas obras traduzem seu deslumbramento pela flora brasileira em maravilhosas aquarelas.
Foi também a responsável por catalogar um enorme número de bromélias através de suas pinturas.
Compreenda qual o perigo e veja o que fazer se acontecer esse tipo de acidente com o seu filho.
Qual o perigo?
Estudos mostram que a maioria dos acidentes ocorre na cozinha, com líquidos superaquecidos, o que os médicos chamam de escaldadura.
Outras causas frequentes de queimaduras são: contato com fogo e objetos quentes, sendo o álcool um dos principais agentes causadores; substâncias químicas, como ingestão de soda cáustica; exposição à eletricidade (fios e aparelhos elétricos); exposição excessiva ao Sol.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2006, 366 crianças morreram e mais de 16 mil foram hospitalizadas vítimas de queimaduras. Alguns fatores contribuem para que elas se tornem vítimas mais frágeis, como a proximidade dos órgãos, a pele mais fina e uma camada de gordura menor. Além do tratamento ser longo e dolorido, as sequelas (tanto físicas quanto emocionais) podem durar o resto da vida.
Como prevenir?
- Mantenha as crianças fora da cozinha, principalmente se o fogão ou o forno estiverem ligados. Prefira cozinhar nas bocas de trás do fogão e com o cabo das panelas virados para dentro;
- Os produtos químicos, como álcool, artigos de higiene e produtos de limpeza em geral, devem ser mantidos fora do alcance das crianças;
- Atenção à água do banho: a temperatura ideal é 37o C. Teste a água da banheira com a mão. Caso o chuveiro for do tipo que mistura água quente e fria, um adulto deve regular a temperatura antes da criança tomar banho;
- Álcool líquido e outros combustíveis (querosene, gasolina, tinner, etc.) não devem ser armazenados em casa. Isso porque eles inflamam facilmente na presença de chamas ou faíscas, o que pode causar queimaduras graves;
- Fogos de artifício jamais devem ser manipulados por crianças;
- Use protetores de tomadas e substitua os fios desencapados;
- Evite ligar vários aparelhos eletrônicos na mesma tomada;
- As crianças não devem brincar com pipas e papagaios perto da rede elétrica;
- Para evitar queimaduras provocadas pelo Sol, evite a exposição entre as 10h e 16h. Use protetor solar mesmo em dias nublados;
- Cuidado com as velas: elas devem ficar longe dos pequenos, assim como de cortinas e lençóis. Ao sair de casa, apague-as.
Primeiros socorros
- Caso seu filho se queime, não passe nada no local afetado. Pomadas, pasta de dentes, manteiga, clara de ovos ou outras receitas caseiras podem prejudicar mais ainda a ferida. Se a queimadura for de 1 grau (pele avermelhada), basta lavar a região com água fria.
- Em casos de queimaduras de 2 e 3 graus, onde há formação de bolhas e os tecidos mais profundos da pele são atingidos, buscar atendimento médico imediatamente;
- Se a chama atingir as roupas, a vitima deve deitar no chão e rolar. Quem estiver por perto deve cobri-la com um lençol ou pano molhado e levá-la imediatamente ao hospital;
- Não estoure as bolhas, pois há risco de infecção;
- Se suspeitar que a criança ingeriu alguma substância corrosiva (soda cáustica, amônia, pilhas e baterias), leve-a imediatamente ao pronto-socorro;
- Em caso de ingestão de substância corrosiva, a face e a boca têm de ser lavadas com água fria. Mantenha a criança em jejum (nem mesmo água) e não induza o vômito até ela ser examinada por um especialista.
Matéria "colada" do blog: www.diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/
Fontes: Sociedade Brasileira de Pediatria, ONG Criança Segura
São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;
Uns olhos cor de esperança
Uns olhos por que morri;
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte.
Diz uma - vida, outra - morte;
Uma - loucura, outra - amor.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
São verdes da cor do prado,
Exprimem qualquer paixão,
Tão facilmente se inflamam,
Tão meigamente derramam
Fogo e luz do coração;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
São uns olhos verdes, verdes,
Que pode também brilhar;
Não são de um verde embaçado,
Mas verdes da cor do padro,
Mas verdes da cor do mar.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Como se lê num espelho
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,
Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Dizei vós, ó meus amigos
Se vos perguntam por mi,
Que eu vivo só da lembrança
De uns olhos da cor da esperança,
De uns olhos verdes que vi!
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos da cor do mar;
Eram verdes sem esp’rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,
Que, ai de mi!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi!
Deus, dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.
Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.
Senhor, que a Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.
Piedade, meu Deus, para aquele que Vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.
Deus, um raio de luz, uma centelha do Vosso amor pode iluminar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão; um só coração, um só pensamento, subirão até Vós, como um grito de reconhecimento e amor.
Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! poder, oh! bondade, oh! beleza, oh! perfeição, e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia.
Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão, dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se deve refletir a Vossa imagem".
Sempre vou publicar esta prece.
Ele veio pela encosta de um monte, mas era outra vez menino, a correr e a rolar-se pela erva
A arrancar flores para deitar fora, e a rir de modo a ouvir-se de longe.
Ele tinha fugido do céu. Era nosso demais pra fingir-se de Segunda pessoa da Trindade.
Um dia que DEUS estava dormindo e o Espírito Santo andava a voar, Ele foi até a caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro Ele fez com que ninguém soubesse que Ele tinha fugido; com o segundo Ele se criou eternamente humano e menino; e com o terceiro Ele criou um Cristo eternamente na cruz e deixou-o pregado na cruz que há no céu e serve de modelo às outras.
Depois Ele fugiu para o Sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje Ele vive na minha aldeia, comigo. É uma criança bonita, de riso natural.
Limpa o nariz com o braço direito, chapinha nas poças d'água, colhe as flores, gosta delas, esquece.
Atira pedras aos burros, colhe as frutas nos pomares, e foge a chorar e a gritar dos cães.
Só porque sabe que elas não gostam, e toda gente acha graça, Ele corre atrás das raparigas que levam as bilhas na cabeça e levanta-lhes a saia.
A mim, Ele me ensinou tudo. Ele me ensinou a olhar para as coisas. Ele me aponta todas as cores que há nas flores e me mostra como as pedras são engraçadas quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas.
Damo-nos tão bem um com o outro na companhia de tudo que nunca pensamos um no outro. Vivemos juntos os dois com um acordo íntimo, como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer nós brincamos as cinco pedrinhas no degrau da porta de casa. Graves, como convém a um DEUS e a um poeta. Como se cada pedra fosse todo o Universo e fosse por isso um perigo muito grande deixá-la cair no chão.
Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens. E Ele sorri, porque tudo é incrível. Ele ri
dos reis e dos que não são reis. E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios.
Depois Ele adormece e eu o levo no colo para dentro da minha casa, deito-o na minha cama, despindo-o lentamente, como seguindo um ritual todo humano e todo materno até Ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma. Às vezes Ele acorda de noite, brinca com meus sonhos. Vira uns de pena pro ar, põe uns por cima dos outros, e bate palmas, sozinho, sorrindo para os meus sonhos.
Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança, o mais pequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro a Tua casa. Deita-me na tua cama. Despe o meu ser, cansado e humano. Conta-me histórias caso eu acorde para eu tornar a adormecer, e dá-me sonhos Teus para eu brincar.
Inspiração : viverpuramagia.blogspot.com/