domingo, 2 de agosto de 2009

GRIPE SUÍNA e as dúvidas dos pais sobre a volta às aulas

Esclareça suas principais dúvidas sobre o retorno das crianças às atividades escolares com a gripe tipo A.

"Com a proximidade do reinício das aulas, os pais ficam apreensivos quanto à frequência escolar de seus filhos durante um período em que a gripe tipo A tem altos índices de transmissão. Segundo determinação do Ministério da Saúde, a suspensão da volta às aulas é uma possibilidade que depende da análise dos governos estadual e municipal de cada região. E a orientação continua valendo: crianças com sintomas de gripe não devem ir à escola. CRESCER conversou com Orlando Conceição, infectologista do Hospital São Luiz, em São Paulo, que esclarece às principais dúvidas sobre o retorno às atividades escolares. Confira.

Por que a volta às aulas poderia ser um risco?
Qualquer pessoa doente começa a transmitir a gripe um dia antes de sentir os sintomas. Além disso, crianças podem repassar o vírus por até 14 dias – enquanto adultos transmitem por 7 a 10 dias. O fato de não lavar as mãos logo após tossir ou espirrar inicia uma cadeia de contaminação que se propaga rapidamente enquanto as crianças brincam e interagem.

Qual a melhor forma de se higienizar as mãos?
É preciso lavá-las com frequência, usando água e sabão. Quando a criança espirra ou tosse, deve usar um lenço descartável para fazer a higiene, desprezá-lo e lavar as mãos imediatamente. O álcool gel é uma opção para complementar a limpeza, mas deve ser utilizado apenas na presença de adultos.

A prorrogação da volta às aulas teria algum resultado efetivo para a saúde das crianças?
Sim, pois entre as crianças a disseminação é mais rápida. Não frequentando a escola durante este período de alerta, os alunos não correriam o risco de transmitir o vírus entre eles ou para os parentes. Retardar o reinício das atividade escolares provocaria uma lentidão no aumento do número de casos da gripe A no país.

O que pais e professores podem fazer para controlar a propagação do vírus?
Prestar muita atenção em alunos com sintomas respiratórios é fundamental. O melhor lugar para uma criança que tem tosse, dor de garganta, espirros recorrentes, entre outros sintomas, é em casa.

A utilização de máscaras pelos alunos pode ajudar na prevenção?
Isso é uma bobagem para pessoas que não apresentam sintomas. Se uma criança contaminada usa as mãos para conter o espirro e, em seguida, toca outra criança com máscara, a transmissão acontece da mesma forma. Além disso, o uso deste acessório pelos alunos não é prático. “Duvido que uma criança fique com uma máscara no rosto por mais de 15 segundos”, afirma o especialista.

Quando a máscara deve ser usada?
Deve-se usá-la somente quando a criança já está contaminada ou no contato próximo com outra pessoa sabidamente doente. No caso de pais sadios que estão cuidando de filhos com a gripe H1N1, por exemplo.

Se a higienização não for feita, o vírus permanece nas mãos da criança por algumas horas, aumentando a velocidade da transmissão.

Como proteger um bebê que vai para o berçário?
O cuidado é tirar pessoas doentes do ambiente para o qual ele vai. Se houver casos no berçário, é melhor ficar com o bebê em casa – desde que os pais não tragam o vírus de fora.

O número de casos vai aumentar ininterruptamente?
Toda epidemia tem, inicialmente, uma curva ascendente no número de casos e, com o passar do tempo, produz uma curva descendente. A sociedade precisa deixar de encarar a influenza como uma “gripinha”. Gripe é gripe, seja o tipo que for. Não é uma doença leve e deve ser tratada com seriedade.

O aumento das temperaturas no 2º semestre enfraqueceria ainda mais o crescimento do número de casos?
Com certeza. A gripe é uma doença do frio.

Fonte: Crescer"


Fonte: Post inteiramente "copiado" do blog diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/

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