Cada manhã ressuscito
Do sono, esse irmão da Morte,
Que é minha estrela do norte,
Meu professor de infinito.
Hora por hora medito
Sua lição clara e forte;
Mas nem assim minha sorte
Encaro menos aflito.
E, se acordo com o dia,
Cheio de fé e alegria,
Julgando-me imorredoiro,
À noite estou moribundo...
E em meu vazio tesoiro
Vejo o meu fim, e o do mundo!
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