Médicos, autoridades e profissionais de saúde estão preocupados com o crescimento da coqueluche em toda a América Latina. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a estimativa é de que ao ano ocorram mais de 40 milhões de casos em todo o mundo, com 200 mil a 300 mil óbitos. Nos países latino-americanos, o número de casos triplicou nos últimos cinco anos, o que também tem preocupado entidades como o Unicef. O tema foi discutido durante o 14º Congresso Internacional de Doenças Infecciosas (ICID), em Miami, nos Estados Unidos.
Doença contagiosa, transmitida pela bactéria Bordetella Pertussis, a coqueluche se caracteriza por uma tosse leve, moderada ou severa, e persistente, que o paciente apresenta, podendo ocorrer até em espasmos com duração de 30 minutos ininterruptos. No caso dos adultos, algumas manifestações se diferem das crianças, como a tosse crônica por mais de 10 dias.
Segundo Ângela Gentile, chefe do Departamento de Epidemiologia do Hospital Infantil Ricardo Gutiérrez, de Buenos Aires, na Argentina, o contágio é muito comum – em 90% dos casos – entre familiares. “O problema é que muitas pessoas associam a coqueluche a doenças de criança. Só que agora esse perfil mudou”, embora a situação mais grave seja registrada em bebês menores de 1 ano e, ainda em maior grau, em recém-nascidos de até 2 meses.
O infectologista Hugo Paganini, do Serviço de Controle Epidemiológico e de Infectologia do Hospital de Pediatria Professor Dr. Juan P. Garrahan, em Buenos Aires, na Argentina, ressalta a importância da vacinação contra a coqueluche, que inclui doses aos 2, 4 e 6 meses de vida e um reforço aos 15 meses. No entanto, Paganini alerta para o prazo de validade da vacina: "a imunidade dura, em média, entre cinco e oito anos”, comenta.
Entre as consequências da coqueluche, estão complicações como pneumonia, já que a infecção pode chegar aos pulmões e tornar-se ainda mais grave, e a encefalite, que provoca inflamação no cérebro, com consequências graves, como febres muito altas, convulsões e até perda de consciência.
Intervalos - Com receita médica, é possível ser vacinado em qualquer idade, mas isso não significa que quem já foi vacinado não possa vir a ter a doença. O ideal é que a reaplicação das doses ocorra em intervalos de 10 anos, mesmo que o paciente seja adulto e tenha sido vacinado quando criança.
Tina Tan, médica do Departamento de Enfermidades Infecciosas do Children´s Memorial Hospital, de Chicago, no Illinois (EUA), diz que a previsão é de que o número de doentes dobre nos próximos 20 anos:“ é muito importante a vacinação de adolescentes e adultos, porque são eles os transmissores para os bebês, quanto às mulheres, o mais indicado é que elas sejam vacinadas antes da gestação ou durante o puerpério, antes mesmo de sair do hospital".
250 mil mortes por ano estão relacionadas a essa doença.
18 milhões de casos de coqueluche são registrados por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.
Bordetella Pertussis - Também chamada de tosse espasmódica ou tosse comprida, é uma doença contagiosa, transmitida pela bactéria Bordetella Pertussis de pessoa a pessoa por meio do contato direto com a mucosa ou gotículas respiratórias provenientes do nariz ou da garganta de pessoas infectadas. Qualquer indivíduo pode ser contaminado – recém-nascidos, adultos e idosos –, mas a gravidade é maior nos bebês com menos de 1 ano.
Transmissão - Frequentemente, os irmãos mais velhos podem estar hospedando a bactéria no nariz e/ou na garganta, contagiando os irmãos mais novos. Em praticamente metade dos casos, os pais é que contagiam seus filhos.
Sintomas - Eles se apresentam de 7 a 10 dias depois do contágio e podem durar até oito semanas.
- tosse persistente com ataques que podem durar até 30 minutos e várias vezes ao dia
- dificuldade para respirar
- vômito
- respiração que provoca “guinchos” no peito
Nos bebês:
- falta de ar
- pele azulada (cianose)
Consequências se não for tratada:
- pneumonia
- encefalite
Prevenção:
- vacinas e reforços (para bebês e adultos)
Doença contagiosa, transmitida pela bactéria Bordetella Pertussis, a coqueluche se caracteriza por uma tosse leve, moderada ou severa, e persistente, que o paciente apresenta, podendo ocorrer até em espasmos com duração de 30 minutos ininterruptos. No caso dos adultos, algumas manifestações se diferem das crianças, como a tosse crônica por mais de 10 dias.
Segundo Ângela Gentile, chefe do Departamento de Epidemiologia do Hospital Infantil Ricardo Gutiérrez, de Buenos Aires, na Argentina, o contágio é muito comum – em 90% dos casos – entre familiares. “O problema é que muitas pessoas associam a coqueluche a doenças de criança. Só que agora esse perfil mudou”, embora a situação mais grave seja registrada em bebês menores de 1 ano e, ainda em maior grau, em recém-nascidos de até 2 meses.
O infectologista Hugo Paganini, do Serviço de Controle Epidemiológico e de Infectologia do Hospital de Pediatria Professor Dr. Juan P. Garrahan, em Buenos Aires, na Argentina, ressalta a importância da vacinação contra a coqueluche, que inclui doses aos 2, 4 e 6 meses de vida e um reforço aos 15 meses. No entanto, Paganini alerta para o prazo de validade da vacina: "a imunidade dura, em média, entre cinco e oito anos”, comenta.
Entre as consequências da coqueluche, estão complicações como pneumonia, já que a infecção pode chegar aos pulmões e tornar-se ainda mais grave, e a encefalite, que provoca inflamação no cérebro, com consequências graves, como febres muito altas, convulsões e até perda de consciência.
Intervalos - Com receita médica, é possível ser vacinado em qualquer idade, mas isso não significa que quem já foi vacinado não possa vir a ter a doença. O ideal é que a reaplicação das doses ocorra em intervalos de 10 anos, mesmo que o paciente seja adulto e tenha sido vacinado quando criança.
Tina Tan, médica do Departamento de Enfermidades Infecciosas do Children´s Memorial Hospital, de Chicago, no Illinois (EUA), diz que a previsão é de que o número de doentes dobre nos próximos 20 anos:“ é muito importante a vacinação de adolescentes e adultos, porque são eles os transmissores para os bebês, quanto às mulheres, o mais indicado é que elas sejam vacinadas antes da gestação ou durante o puerpério, antes mesmo de sair do hospital".
250 mil mortes por ano estão relacionadas a essa doença.
18 milhões de casos de coqueluche são registrados por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.
Bordetella Pertussis - Também chamada de tosse espasmódica ou tosse comprida, é uma doença contagiosa, transmitida pela bactéria Bordetella Pertussis de pessoa a pessoa por meio do contato direto com a mucosa ou gotículas respiratórias provenientes do nariz ou da garganta de pessoas infectadas. Qualquer indivíduo pode ser contaminado – recém-nascidos, adultos e idosos –, mas a gravidade é maior nos bebês com menos de 1 ano.
Transmissão - Frequentemente, os irmãos mais velhos podem estar hospedando a bactéria no nariz e/ou na garganta, contagiando os irmãos mais novos. Em praticamente metade dos casos, os pais é que contagiam seus filhos.
Sintomas - Eles se apresentam de 7 a 10 dias depois do contágio e podem durar até oito semanas.
- tosse persistente com ataques que podem durar até 30 minutos e várias vezes ao dia
- dificuldade para respirar
- vômito
- respiração que provoca “guinchos” no peito
Nos bebês:
- falta de ar
- pele azulada (cianose)
Consequências se não for tratada:
- pneumonia
- encefalite
Prevenção:
- vacinas e reforços (para bebês e adultos)
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