Eu abomino as pálidas donzelas,
sem sangue, sem calor, sem movimento
que aos abraços do amor perdem o alento,
nas longas noites sensuais e belas.
Quero sentir meu peito contra o peito
de alguém cheio de vida e mocidade
palpitar na gostosa ansiedade
dos loucos beijos, no perfúmeo leito.
Quero apertá-la doida… doidamente…
no momento do espasmo deleitoso
e sentir seu sangue vigoroso
palpitar sob mim, convulsamente…
Sirvam as doces virgens delicadas
românticas beldades vaporosas
para enfeitar as páginas mimosas
das crônicas antigas, ilustradas…
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