Eu venho de campos, subúrbios e vilas,
Sonhando e cantando, chorando nas filas,
Seguindo a corrente sem participar,
Me falta a semente do ler e contar
Eu sou brasileiro anseio um lugar,
Suplico que parem, prá ouvir meu cantar
Você também é responsável,
Então me ensine a escrever,
Eu tenho a minha mão domável,
Eu sinto a sede do saber
Eu venho de campos, tão ricos tão lindos,
Cantando e chamando, são todos bem vindos
A nação merece maior dimensão,
Marchemos prá luta, de lápis na mão
Eu sou brasileiro, anseio um lugar,
Suplico que parem, prá ouvir meu cantar
Tão forte o apelo! Lembro-me tanto de ouvir Don e Ravel, suas vozes rascantes, incentivando as pessoas a se alfabetizarem. Nunca o governo usou esta música pra um chamado, heim? E ela está aí, atualíssima. Não mudou muita coisa, não! Ainda temos muitos analfabetos neste país.
ResponderExcluirTem duas coisas que acho tristes demais de saber de uma pessoa: que ela não sabe ler e que ela não tem os dentes. Pra mim, ver alguém desdentado me dói demais!
Ontem fui ao oftalmologista e vi que ele atendeu uma senhora simples, pelo que entendi parece que é alguma serviçal de algum lugar onde ele trabalha e convidou-a a ir em seu consultório, obviamente pra atendê-la de graça. Achei o gesto tão maravilhoso! Se cada dentista (também) pudesse fazer isso, atender a uma pessoa de graça, certamente teríamos muitos sorrisos bonitos por aí! (Putz, desculpa! "Falei" demais!