"Flora era como a madrugada.
Trazia no corpo da noite somada ao brilho do dia.
Era ônix molhado com a claridade do sol. Sua maneira de viver era estar entre o plantio e a colheita. Passava os dias escutando o sol, entre nuvens, para nas noites dialogar com a lua, entre estrelas. E para melhor escutar, Flora restava sempre em silêncio. Assim sendo, Flora era medianeira entre a penumbra e o mistério".
Esta é a página inicial do livro Flora do admirável e poético escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós. Sou uma leitora voraz de seus livros e hoje a tarde estive relendo este que eu indico com muita segurança
Belíssimo, deve ser muito bom
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