sexta-feira, 10 de abril de 2009

MÁRIO QUINTANA - Esperança



Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


A cada manhã antes de levantar, espero que eu faça algumas coisas de maneira diferente, melhor do que no dia anterior. Tenho sempre muita expectativa de que vá conseguir mas quase sempre no final do dia concluo que não consegui quase nada do que me propus naquela manhã. As vezes me entristeço e só me resta tentar novamente no dia seguinte.

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