sábado, 18 de abril de 2009
BARCOS DE PAPEL - Guilherme de Almeida
Quando a chuva cessava e um vento fino
Franzia a tarde tímida e lavada,
Eu saía a brincar, pela calçada,
Nos meus tempos felizes de menino
Fazia, de papel, toda uma armada;
E, estendendo o meu braço pequenino,
Eu soltava os barquinhos, sem destino,
Ao longo das sarjetas, na enxurrada...
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
Que não são barcos de ouro os meus ideais:
São feitos de papel, são como aqueles,
Perfeitamente, exatamente iguais...
- Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!
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Quem nunca se sentiu assim? O meu barquinho ora sente saudades, ora felicidade, mas os barquinhos de esperança, estes estão na água sempre!
ResponderExcluirBjokas e ótimo fim de semana querida.
caramba! fico um dia (ou dois?) sem aparecer por aqui e te encontro mais cheia de emoção ainda...
ResponderExcluirbj e bom feriadão!!