Vou pra cidade de Rio Grande
Casar com a Rainha do Mar.
Lá tem um bergantim ligeiro
Pronto para nos levar.
Não quero bodas em terra
Vou deflorá-la nas águas, em
Meio a um lençol de espumas
Num leito só de sargaços,
Sobre o convés, ao luar.
Anda, bergantim ligeiro.
A quilha cortando as ondas
Velame inflado ao vento.
Santelmos brilhando no mastro.
Que nem Argos interrompa
Meu navegar temerário.
E que não ouse Netuno
(esse deus da imponência)
De me exigir credencial.
Sou Orlando Furioso,
Child Harold enamorado.
Busco terras de além mundo
(talvez uma nova Pasárgada)
E vida eterna para amar.
Vou me embora pra Rio Grande
Aqui em não fico mais.
Bibliografia: Desejo de um sátiro (Ode a cidade de Rio Grande)/ Raul Quevedo - "O Renascer de fênix"
Nossa, que saudade boa de sentir! Uma saudade que vira poesia, uma pessoa assim, com essa capacidade só pode ser muito feliz.
ResponderExcluir;)
Oie!!!
ResponderExcluirImpressão minha ou vc gosta aqui do sul?!! Onde moras?
Bjos
I don't know Brazil but your blog is very pleasant...
ResponderExcluirPara onde você vai, querida?
ResponderExcluirNão nos abandone. Sua presença é muito especial!
Um beijo
Oi Kyria, muito prazer! Também adorei o seu espaço, principalmente a sua auto definição, muito boa! Estarei sempre pro aqui também! Grande abraço!
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