quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
CONTAGEM REGRESSIVA...
A poucas horas do "estouro" do novo ano desejo a todos nós muita paz no coração.
Fazer da areia, terra e água uma
canção
Depois, moldar de vento a flauta
que há de espalhar esta canção
Por fim tecer de amor lábios e
dedos
que a flauta, sem nada mais que puro
som
envolverá o sonho da canção
por todo o sempre, neste mundo.
Carlos Drumond de Andrade - 1981
TEMPO - Carlos Drumond de Andrade
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente."
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
RECEITA - Bolinho de Arroz com escarola
Ingredientes:
3 xícaras (chá) de arroz branco cozido
1/2 xícara (chá) de queijo provolone ralado
2 ovos
1/2 xícara (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
1/4 xícara (chá) de cheiro verde picado
1/2 xícara (chá) de escarola crua bem picada
1 colher (chá) de sal
pimenta do reino a gosto
óleo para fritar
Como fazer:
Em uma tigela, misture todos os ingredientes. Em uma panela, aqueça o óleo e frite os bolinhos, pingando as colheradas no óleo quente. Frite até dourar e escorra em papel toalha.
Segredo: o bolinho fica tão crocante que nem se percebe a escarola
Receita da chef Renata Leme
MENTE CRIATIVA - Adote esta idéia
Elas são gêmeas e há mais de 50 anos discutem o mesmo assunto:Toshiro. O jovem tintureiro, elegante e galanteador, era namorado de Mitiko. Toshiro tinha 20 anos e Mitiko, 15. Uma noite, Toshiro confundiu a namorada com Tomiko e esta, mais ousada do que a irmã, não desfez a confusão. Acabou se casando com Toshiro para o desespero de Mitiko, que nunca se casou. Toshiro morreu cinco anos depois atropelado por um caminhão. Mitiko não conheceu nenhum outro homem. Toda vez que as gêmeas se encontram, trocam acusações e palavras ríspidas. Mitiko culpa Tomiko por ter roubado seu namorado. Tomiko critica Mitiko por não ter sabido segurá-lo. Com o passar do tempo, as brigas foram se amenizando. Hoje as discussões terminam em boas risadas. Ambas concordam que, no fim, Toshiro não valia nada e não passava de um mulherengo beberão. Agora, nesse exato momento, as duas irmãs estão a caminho da feira, Mitiko vira-se para Tomiko e pergunta pela enésima vez:" Mas porque você fez isso?" Na verdade talvez elas não chamem Tomiko e Mitiko e nunca conheceram esse tal de Toshiro. Não importa. O divertido é observar as pessoas na rua, no ônibus, no metrô ou num museu e transformá-las em personagens de uma história imaginária. Muitos escritores começam a escrever assim. O olhar se distrai num rosto, nas roupas, no jeito de andar, em uma tentativa de decifrar os signos em forma de história. De uma história possível, entre infinitas possibilidades. Porque não?
fonte: Vida Simples - texto Daniel Benevides
A VIDA É ASSIM
Roda-Viva
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mais eis que chega a roda-viva
E carrega o destino prá lá
Roda-mundo, roda gigante
Rodamoinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira prá lá
Roda-mundo.....
A roda da saia mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
a roda de samba acabou
A gente toma iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola prá lá
Roda-mundo.....
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade prá lá
Roda-mundo.....
Chico Buarque de Hollanda - 1967
ORAÇÃO DE ROMI
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
MINHAS DESCULPAS
domingo, 28 de dezembro de 2008
AS CHUVAS DE VERÃO - José Eduardo Degrazia
As chuvas de verão
Todas as tardes se forma o temporal
As nuvens escuras tomam conta do horizonte,
os meninos com suas babás se escondem.
A chuva grossa cai sobre os telhados
e escorrem dos fios: estas gotas são mensagens
que os arroios mandam aos rios
Os galhos das árvores revoluteiam
no ar suas pernas dançarinas:os pássaros
quase caem.
A enxurrada se encascata na sarjeta
da rua: para onde vão estes pedaços de pau,
estas folhas secas, estes pedaços de papel?
As chuvas de verão são de vir assim
subitamente. Os que não estão preparados
se molham até a medula dos ossos.
A chuva é como a vida quando nos pega desprevinidos.
MINI CONTO - JOGO DE DAMAS - Lucy Copstein Wainberg
REPASSANDO
DICAS PARA PRESENTEAR
Eu sei que o Natal passou, mas como não postei vale a dica para toda a vida.
* Você esqueceu da data na última hora? Dê uma linda orquídea ou um champanhe, e pendure um cartão com o lembrete: vale-presente. É o tal que você vai comprar, na semana seguinte, com calma - como deve ser.
* Não considere uma ofensa se alguém trocar uma roupa que você deu. Ao contrário, facilite a troca.
* O presente deve ser a "cara" do presenteado, e não a sua.
fonte: Chic(érrimo) - Glória Kalil
* Você esqueceu da data na última hora? Dê uma linda orquídea ou um champanhe, e pendure um cartão com o lembrete: vale-presente. É o tal que você vai comprar, na semana seguinte, com calma - como deve ser.
* Não considere uma ofensa se alguém trocar uma roupa que você deu. Ao contrário, facilite a troca.
* O presente deve ser a "cara" do presenteado, e não a sua.
fonte: Chic(érrimo) - Glória Kalil
RECOMENDO
sábado, 27 de dezembro de 2008
REFLEXÕES PARA 2009
Novamente chegamos ao final de outro ano. Como sempre pretendo isto, pretendo aquilo e aquilo outro. Desta vez comecei a me preparar, porque eu preciso me preparar, para tentar fazer algumas mudanças na minha maneira de agir, então vou postar durante a semana algumas leituras que tenho feito e que achei essenciais para me ajudar a alcançar meus objetivos futuros, vamos lá.
ALEGRIA E SAÚDE ESPIRITUAL - SÂNDALO/Sérgio de Souza Cavalcanti
Um sorriso sincero e amigo vai bem em qualquer situação.
Quando sorrimos, estamos dando a alguém uma parcela de nós mesmos. Com um bom sorriso, podemos viajar ao redor do mundo, fazendo amigos sem precisarmos dos serviços de um intérprete. Um sorriso dado a garçons, motoristas e empregados podem fazer verdadeiros milagres.
Num mundo difícil como o que nos encontramos é importante estabelecermos a paz e a cordialidade através da nossa alegria.
A alegria é saúde espiritual. Mesmo quando estamos sofrendo é necessário mantermos o sorriso. O sofrimento pode ser nosso, mas temos o dever de doarmos alegria ao nosso próximo.
Há um ditado que diz: " o bom humor faz sorrisos, os sorrisos fazem amigos e os amigos valem mais que uma fortuna".
Habituemo-nos a distribuir sorrisos a mãos cheias. Esforcemos para mantermos o senso de bom humor em funcionamento em todas as ocasiões. Assim fazendo, estaremos procurando fazer do mundo um lugar mais alegre, mais divertido, mais ensolarado.
Jesus nos pede " reconcilia-te com o teu adversário enquanto estás a caminho".
Na verdade, não poderemos reconciliar com os outros sem que haja reconciliação conosco mesmo.
Portanto, o que Jesuss também está a nos solicitar é a pacificação de nós mesmos. Temos que tentar modificar nosso mundo interno para que sejamos felizes.
É uma grande ilusão de nossa parte tentarmos consertar o mundo interno do outro, descuidando do nosso.
Ninguém pode doar paz e levar alegria a outras pessoas se ainda não estabeleceu dentro de si a paz e o compromisso com a alegria.
Paz e alegria vêm do nosso íntimo, do nosso interior. Jamais seremos felizes de uma hora para outra se não estivermos dispostos a mudar nosso interior.
Quando mudarmos, o mundo ao nosso redor estará mudado.
A alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
PARA BEM PRESENTEAR
Quem ainda não presenteou aquela criança querida que tal surpreendê-la com o livro: Opereta Pé de Pilão - Mário Quintana. Ele é indicado para crianças de todas as idades. O livro contém ilustrações que podem ser visualizadas como as histórias em quadrinhos, enquanto um CD com 31 faixas, conta as histórias.
As crianças que já sabem ler podem criar legendas para os balões de cada desenho ou até mesmo criar sua própria história tornando assim o livro bastante interessante.
É isso aí, vamos sair fora dos produtos anunciados pela TV, as crianças agradecem!
Newsletter Jayme Copstein
As crianças que já sabem ler podem criar legendas para os balões de cada desenho ou até mesmo criar sua própria história tornando assim o livro bastante interessante.
É isso aí, vamos sair fora dos produtos anunciados pela TV, as crianças agradecem!
Newsletter Jayme Copstein
VERSOS DE NATAL - Manuel Bandeira
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso, obrigado, obrigado;
Mas se fosses mágico,
Penetrarias até o fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal,
Pensa ainda em pôr os seus chinelos atrás da porta.
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso, obrigado, obrigado;
Mas se fosses mágico,
Penetrarias até o fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal,
Pensa ainda em pôr os seus chinelos atrás da porta.
DÁ SAUDADES...
Adoro estas árvores de Natal feitas com troncos de árvores. Esta fica no sítio e é de tronco de uma jabuticabeira que um raio partiu ( não é gozação), daí pintamos com spray prateado, colocamos dentro de um galão de tinta e o cobrimos com um tecido bem bacana e fica bem lindinha! Êta saudades da infância.
IMAGEM
SONHO DE CRIANÇA
Esta é uma vilazinha feita todinha de chocolate, com direito a igrejinha, rua com mão dupla, carros nos dois sentidos, árvores, etc.
Deixa eu contar, meu caçula pediu para o Papai Noel uma rua de chocolate. Corrí numa loja bacana daquí de Belô e eles não mediram esforços para realizar o sonho do meu guri. Enquanto isto várias pessoas indagavam a ele: mas você só vai querer isto? E ele firme respondia que sim daí, cês precisavam assistir a carinha dele quando viu a "rua" na árvore de Natal. Pois é gente, sonhos são assim, simples assim.
Beijos de uma mamãe muito feliz.
Deixa eu contar, meu caçula pediu para o Papai Noel uma rua de chocolate. Corrí numa loja bacana daquí de Belô e eles não mediram esforços para realizar o sonho do meu guri. Enquanto isto várias pessoas indagavam a ele: mas você só vai querer isto? E ele firme respondia que sim daí, cês precisavam assistir a carinha dele quando viu a "rua" na árvore de Natal. Pois é gente, sonhos são assim, simples assim.
Beijos de uma mamãe muito feliz.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
CHARLA DE NATAL - Apparício da Silva Rillo
Buenas, meu Cristo, meu Jesus-Cristinho.
Se não levar a mal já desencilho
à luz de sua estrela meu tordilho
que já vem basteriado dos caminhos.
Gracias, meu Cristo, meu Jesus-Cristinho
Pela pousada em sua estrebaria
e embora apeie com estas mão vazias
posso ajudá-lo já que está sozinho.
Não vim Jesus-Cristinho, para incensá-lo.
Sou um duro cambará de cerne forte
que tem por diabos a vida e a sorte
e por deuses as chinas e o cavalo.
Nem trago ouro em meus pessuelos magros.
Uma lasca de charque avios de mate
e prá remédio - quando o amor me abate -
uma boteja de canha para uns tragos.
Mirra sim eu lhe trago, em carne e luz:
esta que amarga em mim porque adivinho
que quando moço o meu Jesus-Cristinho
vai morrer por meus diabos numa cruz...
Newsletter Jayme Copstein
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
PARA PENSAR - Wayne W. Dyer
PARA PENSAR - Kahlil
JURO QUE É VERDADE
O amor do ser humano pelos animais não tem limites - pelo menos para algumas pessoas. Para evitar uma delicada cirurgia, os donos do gato Ernest, de 15 anos, optaram por colocar lentes de contato no bichano, segundo relato do Daily Mail. A orientação partiu dos veterinários que cuidam do felino.
O animal que vivia com inflamações nos olhos e muitas vezes não conseguia abrir as pálpebras, está se adaptando muito bem a nova condição.
Paula Sadler de 56 anos, gerente do centro de resgate de animais em Godshill onde, há 13 anos vive Ernest declarou que a alternativa encontrada para dar mais qualidade de vida ao gatinho foi um sucesso. "Ele tinha problemas de enxergar aonde estava indo. Agora, vive com os olhos bem abertos e tem uma nova vida. As lentes funcionam muito bem".
O que intriga é que para uma pessoas colocar lentes de contato, já não é uma tarefa muito fácil, então imagina-se como está sendo feito isto com Ernest.
Newsletter - Jayme Copstein
O animal que vivia com inflamações nos olhos e muitas vezes não conseguia abrir as pálpebras, está se adaptando muito bem a nova condição.
Paula Sadler de 56 anos, gerente do centro de resgate de animais em Godshill onde, há 13 anos vive Ernest declarou que a alternativa encontrada para dar mais qualidade de vida ao gatinho foi um sucesso. "Ele tinha problemas de enxergar aonde estava indo. Agora, vive com os olhos bem abertos e tem uma nova vida. As lentes funcionam muito bem".
O que intriga é que para uma pessoas colocar lentes de contato, já não é uma tarefa muito fácil, então imagina-se como está sendo feito isto com Ernest.
Newsletter - Jayme Copstein
KIT FELICIDADE - Elizabete Dutra
Em um kit de felicidade deve existir:
um fio dourado - para representar a família e os amigos mais íntimos. Eles valem ouro!
um elástico (gominha) - para lembrar o círculo de amizade, ele poderá ficar maior ou menor, conforme sua capacidade de amar e se relacionar com os seus semelhantes.
um clipe - para juntar todos os ensinamentos e experiências positivas.
uma borracha - para apagar todo mal entendido. Ela representa o perdão e o coração aberto.
e finalmente uma bala - para adoçar a sua passagem neste planeta e também a de seus próximos.
um fio dourado - para representar a família e os amigos mais íntimos. Eles valem ouro!
um elástico (gominha) - para lembrar o círculo de amizade, ele poderá ficar maior ou menor, conforme sua capacidade de amar e se relacionar com os seus semelhantes.
um clipe - para juntar todos os ensinamentos e experiências positivas.
uma borracha - para apagar todo mal entendido. Ela representa o perdão e o coração aberto.
e finalmente uma bala - para adoçar a sua passagem neste planeta e também a de seus próximos.
SE EU PUDESSE - Ghandi
Se eu pudesse deixar algum presente a
você, deixaria aceso o
sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que foi
ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos
para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos
rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo
que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
Além da ação o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse,
um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a
resposta e a força pa encontrar saída.
você, deixaria aceso o
sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que foi
ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos
para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos
rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo
que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
Além da ação o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse,
um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a
resposta e a força pa encontrar saída.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
PARECE MENTIRA
Um mero espirro quase causou a morte de um norte-americano, de 42 anos, Andrew Hanson foi resgatado por policiais depois que seu carro caiu dentro do Rio Charles em Boston.
O desastrado motorista relatou que sentiu uma vontade descontrolada de espirrar e os milésimos de segundos em que ficou de olhos fechados forma suficientes para que sua pick up ficasse 1,2 m submersa.
Apesar do susto, o, motorista não sofreu ferimentos, mas foi encaminhado ao hospital local, onde ficou em observação.
fonte newsletter - Jayme Copstein
O desastrado motorista relatou que sentiu uma vontade descontrolada de espirrar e os milésimos de segundos em que ficou de olhos fechados forma suficientes para que sua pick up ficasse 1,2 m submersa.
Apesar do susto, o, motorista não sofreu ferimentos, mas foi encaminhado ao hospital local, onde ficou em observação.
fonte newsletter - Jayme Copstein
sábado, 13 de dezembro de 2008
DITOS E NÃO DITOS
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
FANTASIA
E se, de repente
A gente não sentisse
A dor que a gente finge
E sente
Se, de repente
A gente distraísse
O ferro do suplício
Ao som de uma canção
Então, eu te convidaria
Pra uma fantasia
Do meu violão.
Canta, canta uma esperança
Canta, canta uma alegria
Canta mais
Revirando a noite
Revelando o dia
Noite e dia, noite e dia
Canta a canção do homem
Canta a canção da vida
Canta mais
Trabalhando a terra
Entornando o vinho
Canta, canta, canta, canta
Canta a canção do gozo
Canta a canção da graça
Canta mais
Preparando a tinta
Enfeitando a praça
Canta, canta, canta, canta
Canta a canção da glória
Canta a santa melodia
Canta mais
Revirando a noite
Revelando o dia
Noite e dia, noite e dia.
Chico Buarque de Hollanda
TRISTEZA FELIZ
Tenho muito orgulho do meu filho mais velho.
Hoje foi o dia em que ele se despediu de seus colegas e da escola que o acolheu e orientou nesta etapa de sua vida. Agora novos horizontes se abrem e é muito bom presenciar como meu garoto está se tornando uma pessoa sensivel aprendendo a valorizar e agradecer o que viveu, assim estará pronto para reiniciar a caminhada.
Parabéns filhão.
Mamãe
Hoje foi o dia em que ele se despediu de seus colegas e da escola que o acolheu e orientou nesta etapa de sua vida. Agora novos horizontes se abrem e é muito bom presenciar como meu garoto está se tornando uma pessoa sensivel aprendendo a valorizar e agradecer o que viveu, assim estará pronto para reiniciar a caminhada.
Parabéns filhão.
Mamãe
DATA IMPORTANTE
Hoje é um grande dia! A minha rapinha do tacho deliciosa completa 5 anos.
Filho, você é muito valente, muito determinado e sei que será um grande homem.
Com carinho, com bondade, consideração, humildade e respeito você conseguirá tudo que precisa para ser feliz e para ajudar a humanidade no bem caminhar.
Beijos com extremo amor
mamãe.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
CASO DO VESTIDO Carlos D. Andrade
Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego?
Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.
Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida?
Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando.
Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido.
Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste.
O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado.
Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido.
Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste.
O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado.
Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo!
Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.
Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.
E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós,
se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou,
chorou no prato de carne,
bebeu, brigou, me bateu,
me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe,
mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou.
Dava apólice, fazenda,
dava carro, dava ouro,
beberia seu sobejo,
lamberia seu sapato.
Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado,
me pediu que lhe pedisse,
a essa dona tão perversa,
que tivesse paciência
e fosse dormir com ele...
Nossa mãe, por que chorais?
Nosso lenço vos cedemos.
Minhas filhas, vosso pai
chega ao pátio. Disfarcemos.
Nossa mãe, não escutamos
pisar de pé no degrau.
Minhas filhas, procurei
aquela mulher do demo.
E lhe roguei que aplacasse
de meu marido a vontade.
Eu não amo teu marido,
me falou ela se rindo.
Mas posso ficar com ele
se a senhora fizer gosto,
só prá lhe satisfazer,
não por mim, não quero homem.
Olhei para vosso pai,
os olhos dele pediam.
Olhei para a dona ruim,
os olhos dela gozavam.
O seu vestdo de renda,
de colo mui devassado,
mais mostrava que escondia
as partes da pecadora.
Eu fiz meu pelo-sinal,
me curvei...disse que sim.
Sai pensando na morte,
mas a morte não chegava.
Andei pelas cinco ruas,
passei ponte, passei rio,
visitei vossos parentes,
não comia, não falava,
tive uma febre terçã,
mas a morte não chegava,
Fiquei fora de perigo,
fiquei de cabeça branca,
perdi meus dentes, meus olhos,
costurei, lavei, fiz doce,
minhas mãos se escalavraram,
meus anéis se dispersaram,
minha corrente de ouro
pagou conta de farmácia.
Vosso pai sumiu no mundo.
O mundo é grande e pequeno
Um dia a dona soberba
me aparece já sem nada,
pobre, desfeita, mofina,
com sua trouxa na mão.
Dona, me disse baixinho,
não te dou vosso marido,
que não sei onde ele anda.
Mas te dou este vestido,
última peça de luxo
que guardei como lembrança
daquele dia de cobra,
da maior humilhação.
Eu não tinha amor por ele,
ao depois amor pegou.
Mas então ele enjoado
confessou que só gostava
de mim como eu era dantes.
Me joguei as suas plantas,
fiz toda sorte de dengo,
no chão rocei minha cara,
me puxei pelos cabelos,
me lancei na correnteza,
me cortei de canivete,
me atirei no simidouro,
bebi fel e gasolina,
rezei duzentas novenas,
dona, de nada valeu:
vosso marido sumiu.
Aqui trago minha roupa
que recorda meu mal feito
de ofender dona casada
pisando no seu orgulho.
Recebei esse vestido
e me dai vosso perdão.
Olhei para a cara dela,
cade os olhos cintilantes?
cade graça de sorriso,
cade colo de camélia?
cade aquela cinturinha
delgada como jeitosa?
cade pezinhos calçados
com sandálias de cetim?
Olhei muito para ela,
boca não disse palavra.
Peguei o vestido, pus
nesse prego da parede.
Ela se foi de mansinho
e já na ponta da estrada
vosso pai aparecia.
Olhou para mim em silêncio,
mal reparou no vestido
e disse apenas: - Mulher,
põe mais um prato na mesa,
Eu fiz, ele se assentou,
comeu, limpou o suor,
era sempre o mesmo homem,
comia meio de lado
e nem estava mais velho.
O barulho da comida
na boca, me acalentava,
me dava uma grande paz,
um sentimento esquisito
de que tudo foi um sonho,
vestido não há... nem nada.
Minhas filhas, eis que ouço
vosso pai subindo a escada.
vestido, naquele prego?
Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.
Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida?
Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando.
Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido.
Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste.
O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado.
Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido.
Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste.
O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado.
Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo!
Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.
Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.
E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós,
se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou,
chorou no prato de carne,
bebeu, brigou, me bateu,
me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe,
mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou.
Dava apólice, fazenda,
dava carro, dava ouro,
beberia seu sobejo,
lamberia seu sapato.
Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado,
me pediu que lhe pedisse,
a essa dona tão perversa,
que tivesse paciência
e fosse dormir com ele...
Nossa mãe, por que chorais?
Nosso lenço vos cedemos.
Minhas filhas, vosso pai
chega ao pátio. Disfarcemos.
Nossa mãe, não escutamos
pisar de pé no degrau.
Minhas filhas, procurei
aquela mulher do demo.
E lhe roguei que aplacasse
de meu marido a vontade.
Eu não amo teu marido,
me falou ela se rindo.
Mas posso ficar com ele
se a senhora fizer gosto,
só prá lhe satisfazer,
não por mim, não quero homem.
Olhei para vosso pai,
os olhos dele pediam.
Olhei para a dona ruim,
os olhos dela gozavam.
O seu vestdo de renda,
de colo mui devassado,
mais mostrava que escondia
as partes da pecadora.
Eu fiz meu pelo-sinal,
me curvei...disse que sim.
Sai pensando na morte,
mas a morte não chegava.
Andei pelas cinco ruas,
passei ponte, passei rio,
visitei vossos parentes,
não comia, não falava,
tive uma febre terçã,
mas a morte não chegava,
Fiquei fora de perigo,
fiquei de cabeça branca,
perdi meus dentes, meus olhos,
costurei, lavei, fiz doce,
minhas mãos se escalavraram,
meus anéis se dispersaram,
minha corrente de ouro
pagou conta de farmácia.
Vosso pai sumiu no mundo.
O mundo é grande e pequeno
Um dia a dona soberba
me aparece já sem nada,
pobre, desfeita, mofina,
com sua trouxa na mão.
Dona, me disse baixinho,
não te dou vosso marido,
que não sei onde ele anda.
Mas te dou este vestido,
última peça de luxo
que guardei como lembrança
daquele dia de cobra,
da maior humilhação.
Eu não tinha amor por ele,
ao depois amor pegou.
Mas então ele enjoado
confessou que só gostava
de mim como eu era dantes.
Me joguei as suas plantas,
fiz toda sorte de dengo,
no chão rocei minha cara,
me puxei pelos cabelos,
me lancei na correnteza,
me cortei de canivete,
me atirei no simidouro,
bebi fel e gasolina,
rezei duzentas novenas,
dona, de nada valeu:
vosso marido sumiu.
Aqui trago minha roupa
que recorda meu mal feito
de ofender dona casada
pisando no seu orgulho.
Recebei esse vestido
e me dai vosso perdão.
Olhei para a cara dela,
cade os olhos cintilantes?
cade graça de sorriso,
cade colo de camélia?
cade aquela cinturinha
delgada como jeitosa?
cade pezinhos calçados
com sandálias de cetim?
Olhei muito para ela,
boca não disse palavra.
Peguei o vestido, pus
nesse prego da parede.
Ela se foi de mansinho
e já na ponta da estrada
vosso pai aparecia.
Olhou para mim em silêncio,
mal reparou no vestido
e disse apenas: - Mulher,
põe mais um prato na mesa,
Eu fiz, ele se assentou,
comeu, limpou o suor,
era sempre o mesmo homem,
comia meio de lado
e nem estava mais velho.
O barulho da comida
na boca, me acalentava,
me dava uma grande paz,
um sentimento esquisito
de que tudo foi um sonho,
vestido não há... nem nada.
Minhas filhas, eis que ouço
vosso pai subindo a escada.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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