ESTE É MEU JEITO
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de maio de 2014
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
domingo, 6 de janeiro de 2013
terça-feira, 17 de julho de 2012
O SEGREDO DAS SOMBRAS
Projetamos nossas deficiências nos outros. Dizemos aos outros o que deveríamos estar dizendo a nós mesmos. Quando julgamos os outros, estamos julgando a nós mesmos.
Se você se atacar o tempo todo com pensamentos negativos, também atacará as pessoas à sua volta - verbal, emocional ou fisicamente - ou acabará destruindo alguma área de sua própria vida.
O que você faz e o que você diz não são acidentais. Não há acidentes na vida que você criou.
No mundo holográfico, tudo é você, e você está sempre falando consigo mesmo.
O mundo é um espelho gigante que nos reflete sempre . Cada traço está ali por alguma razão, e todos eles são perfeitos à sua maneira.
[Debbie Ford]
sábado, 12 de maio de 2012
sábado, 24 de março de 2012
CHEGOU O OUTONO
" O outono vai chegar...
Neva a névoa do outono...
E eu sofro a angústia irremediável da paisagem..."
Cecília Meireles
domingo, 18 de março de 2012
TAÇA INTEIRA - Rubem Alves
Você
que trabalhou, batalhou, criou os filhos, envelheceu... Os filhos
cresceram, saíram de casa, você se aposentou... E agora o tempo se
estende vazio à sua frente, pouco importa levantar-se cedo ou tarde, não
faz diferença, os dias ficaram todos iguais, não há batalhas a travar,
ninguém precisa de você...
Cada dia é um peso, é preciso matar o tempo, descobrir um jeito de não pensar, pois o pensamento dói, e vem uma vontade de beber, uma vontade de esquecer, uma vontade de morrer...
Chegou o momento da inutilidade, e é isso que você não suporta, pois lhe ensinaram (e você acreditou) que os homens e as mulheres são como as ferramentas, que só valem enquanto forem úteis. Ensinaram-lhe que você é uma ferramenta que merece viver enquanto puder fazer. E agora que o seu fazer não faz mais diferença, você se coloca ao lado dos objetos sem uso. À espera de que a morte venha colocá-lo no devido lugar, pois nada mais há que esperar. Você está sem esperança.
Mas lhe ensinaram mal, muito mal. Pois nós não somos ferramentas. Não vivemos para ser úteis.
Dizem os textos sagrados que Deus trabalhou seis dias para plantar um jardim. Terminado o trabalho, já não havia nada mais para ser feito. E foi justamente então que Deus sentiu a maior alegria. Terminado o tempo do trabalho, chegara o tempo do desfrute. E o Criador se transformou em amante: entregou-se ao gozo de tudo o que fizera. Com as mãos pendidas (pois tudo o que devia ser feito já havia sido feito), seus olhos se abriram mais. Olhou para tudo e viu que era lindo. Pôs-se a passear pelo jardim, gozando as delícias do vento fresco da tarde. E, embora os poemas nada digam a respeito, imagino que o Criador tenha também se deleitado com o gosto bom dos frutos e com o perfume das flores - pois que razões teria ele para criar coisas tão boas se não sentisse nelas prazer?
Se há uma lição a ser aprendida desses textos, lição que é que não somos como serrotes, enxadas, alicates, fósforos e lâmpadas que, uma vez sem o que fazer, são jogados fora. A nossa vida começa justamente com o advento da inutilidade. Pois o momento da inutilidade marca o início da vida de gozo. Nada mais preciso fazer. Travei as batalhas que tinha de travar. Nada devo a ninguém. Estou livre agora para me entregar ao deleite.
Todas as escolas só nos ensinam a ser ferramentas. Será preciso que você procure mestres que ainda não foram enfeitiçados por elas. Você deve procurar as crianças. Somente elas têm o poder para quebrar o feitiço que o está matando ainda em vida.
As almas dos velhos e das crianças brincam no mesmo tempo. As crianças ainda sabem aquilo que os velhos esqueceram e têm de aprender de novo: que a vida é brinquedo que para nada serve, a não ser para a alegria!
Desde os seis anos tenho mania de desenhar a forma das coisas. Aos cinquenta anos publiquei uma infinidade de desenhos. Mas tudo o que produzi antes dos setenta não é digno de ser levado em conta. Aos 73 anos aprendi um pouco sobre a verdadeira estrutura da natureza dos animais, plantas, pássaros, peixes e insetos. Com certeza, quando tiver oitenta anos, terei realizado mais progressos, aos noventa penetrarei no mistério das coisas, aos cem, por certo, terei atingido uma fase maravilhosa e, quando tiver 110 anos, qualquer coisa que fizer, seja um ponto, seja uma linha, terá vida.
Vamos! A vida é bela. Pare de namorar a morte! Beba a taça até o fim!"
Cada dia é um peso, é preciso matar o tempo, descobrir um jeito de não pensar, pois o pensamento dói, e vem uma vontade de beber, uma vontade de esquecer, uma vontade de morrer...
Chegou o momento da inutilidade, e é isso que você não suporta, pois lhe ensinaram (e você acreditou) que os homens e as mulheres são como as ferramentas, que só valem enquanto forem úteis. Ensinaram-lhe que você é uma ferramenta que merece viver enquanto puder fazer. E agora que o seu fazer não faz mais diferença, você se coloca ao lado dos objetos sem uso. À espera de que a morte venha colocá-lo no devido lugar, pois nada mais há que esperar. Você está sem esperança.
Mas lhe ensinaram mal, muito mal. Pois nós não somos ferramentas. Não vivemos para ser úteis.
Dizem os textos sagrados que Deus trabalhou seis dias para plantar um jardim. Terminado o trabalho, já não havia nada mais para ser feito. E foi justamente então que Deus sentiu a maior alegria. Terminado o tempo do trabalho, chegara o tempo do desfrute. E o Criador se transformou em amante: entregou-se ao gozo de tudo o que fizera. Com as mãos pendidas (pois tudo o que devia ser feito já havia sido feito), seus olhos se abriram mais. Olhou para tudo e viu que era lindo. Pôs-se a passear pelo jardim, gozando as delícias do vento fresco da tarde. E, embora os poemas nada digam a respeito, imagino que o Criador tenha também se deleitado com o gosto bom dos frutos e com o perfume das flores - pois que razões teria ele para criar coisas tão boas se não sentisse nelas prazer?
Se há uma lição a ser aprendida desses textos, lição que é que não somos como serrotes, enxadas, alicates, fósforos e lâmpadas que, uma vez sem o que fazer, são jogados fora. A nossa vida começa justamente com o advento da inutilidade. Pois o momento da inutilidade marca o início da vida de gozo. Nada mais preciso fazer. Travei as batalhas que tinha de travar. Nada devo a ninguém. Estou livre agora para me entregar ao deleite.
Todas as escolas só nos ensinam a ser ferramentas. Será preciso que você procure mestres que ainda não foram enfeitiçados por elas. Você deve procurar as crianças. Somente elas têm o poder para quebrar o feitiço que o está matando ainda em vida.
As almas dos velhos e das crianças brincam no mesmo tempo. As crianças ainda sabem aquilo que os velhos esqueceram e têm de aprender de novo: que a vida é brinquedo que para nada serve, a não ser para a alegria!
Desde os seis anos tenho mania de desenhar a forma das coisas. Aos cinquenta anos publiquei uma infinidade de desenhos. Mas tudo o que produzi antes dos setenta não é digno de ser levado em conta. Aos 73 anos aprendi um pouco sobre a verdadeira estrutura da natureza dos animais, plantas, pássaros, peixes e insetos. Com certeza, quando tiver oitenta anos, terei realizado mais progressos, aos noventa penetrarei no mistério das coisas, aos cem, por certo, terei atingido uma fase maravilhosa e, quando tiver 110 anos, qualquer coisa que fizer, seja um ponto, seja uma linha, terá vida.
Vamos! A vida é bela. Pare de namorar a morte! Beba a taça até o fim!"
quarta-feira, 7 de março de 2012
TERAPIA ARTISTICA
Terapia Artística
A terapia artística fundamenta-se na visão
médica, terapêutica e artística ampliada pela Antroposofia de Rudolf
Steiner, segundo a qual o homem é ser espiritual constituído de alma e
corpo vivo; e no conhecimento teórico e prático dos elementos das artes
plásticas e das leis que os regem.
Assim, através desses elementos (cor, forma, volume, disposição espacial etc.) a terapia artística possibilita que a pessoa vivencie os arquétipos da criação, ou seja se re-conecte com as leis que são inerentes à sua natureza mas que foram "esquecidos" por diferentes motivos. Com isso, traz um contato com a essência sanadora de cada um.
Na terapia artística aprende-se a observar, sentir, agir e pensar de modo mais consciente do que antes. No entusiasmo pela natureza, pelo belo, pelo ritmo e harmonia a pessoa sente-se "inteira" novamente.
Em 1925 quando a médica Dra. Margarethe Hauschka (1896-1980) foi pela primeira vez ao Instituto Clínico-Terapeutico de Arlesheim, Suiça para estudar Euritmia Curativa, encontrou-se com duas artistas alemãs, Sofia Bauer e Maria Kleiner, que praticavam a pintura junto aos pacientes. Nesse mesmo ano e até 1927, ela pode trabalhar com pintura e cerâmica com pacientes da clínica do Dr. Husemann, em Gunterstal, Alemanha, e nos dois anos seguintes, a pedido da Dra. Wegmann, foi para uma clínica filial da de Arlesheim, em Lugano (Suiça), com a incumbência de cuidar terapêutica e culturalmente de um número limitados de pacientes. Com essa experiência, teve a oportunidade de desenvolver o elemento artístico de várias maneiras.
De volta à Clínica de Arlesheim, em 1929, paralelamente ao seu trabalho médico, foi responsável pelo ensino de arte nos cursos anuais de enfermagem e medicina antroposóficas por doze anos consecutivos, até que a 2a. guerra colocou um fim temporário a essa atividade.
Em 1940 foi para a Áustria, onde durante 22 anos trabalhou e deu cursos no país e no exterior. Através dessa experiência, construiu as bases práticas e teóricas da Terapia Artística, para em 1962 fundar a primeira escola de terapia artística, em Bad Boll, na Alemanha. Mais tarde surgiram outras escolas que também deram contribuições próprias ao desenvolvimento dessa nova terapia.
A D. Ada, que era enfermeira e fisioterapeuta, fez a formação em Terapia Artística no ano de 1969 em Bad Boll e teve como mestra a própria Dra. Margarethe Hauschka. De volta ao Brasil, ela foi responsável pela Terapia Artística na Clínica Tobias por vinte anos.
Em 1986, junto à SBMA (Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos) e com o apoio da ABT (Associação Beneficiente Tobias), a D. Ada iniciou, com entusiasmo constante, o primeiro curso de formação de Terapeutas Artísticos do Brasil, que teve como sede, até 1992, o Centro Paulus de Estudos Goetheanísticos, em Parelheiros, SP. A partir de 1993 e até 1996 esse ensino foi sendo feito em São Paulo. Atualmente, não há curso de Terapia Artística antroposófica reconhecido pela SBMA e pelo Goetheanum. Exite um grupo que está planejando retomar esse curso.
Em 1986 foi fundada a AURORA - Associação Brasileira dos Terapeutas Artísticos Antroposóficos com o objetivo de contribuir para o aprofundamento e divulgação da terapia artística, respaldar o profissional da área, promover troca de experiências, cursos, palestras e representar as atividades da terapia artística em todo o território nacional.
O paciente enfrenta limites, supera dificuldades aprende a adaptar-se ao material que usa, aceita as falhas e tende a desenvolver auto-confiança e auto-estima.
A terapia artística tem determinação, o resultado porém, não é o objetivo; a importância está no processo.
A terapia artística pode ser aplicada a todos os casos de doença ou desarmonia, sendo que em cada situação será utilizado um meio específico adequado - pintura, modelagem, desenho. Assim também os exercícios propostos devem ter significado próprio, dirigidos a uma determinada situação.
Qualquer atividade artística pode levar a um caminho de aprendizado e auto- desenvolvimento. A terapia artística, porém, é muito diferente da arte em seus próprios princípios, no que diz respeito à atitude interior, métodos e propósitos. O caminho artístico que revela algo quer expressar algum conteúdo, sejam idéias ou o estilo do artista. O caminho terapêutico tem a intenção de transformar cada dificuldade em exercícios terapêuticos que possibilitem o processo de mudança.
ASSOCIAÇÃO AURORA
Associação Brasileira dos Terapeutas Artísticos Antroposóficos
Endereço: Rua Fernando Albuquerque, 287/42 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3256-0907
Email: auroraabtaa@yahoo.com.br
Assim, através desses elementos (cor, forma, volume, disposição espacial etc.) a terapia artística possibilita que a pessoa vivencie os arquétipos da criação, ou seja se re-conecte com as leis que são inerentes à sua natureza mas que foram "esquecidos" por diferentes motivos. Com isso, traz um contato com a essência sanadora de cada um.
Na terapia artística aprende-se a observar, sentir, agir e pensar de modo mais consciente do que antes. No entusiasmo pela natureza, pelo belo, pelo ritmo e harmonia a pessoa sente-se "inteira" novamente.
Histórico Mundial
A origem da terapia artística vem do trabalho conjunto que a Dra. Ita Wegmann (1876-1943) desenvolveu com Rudolf Steiner (1861-1925), no qual a pintura era às vezes, prescrita como parte do tratamento médico.Em 1925 quando a médica Dra. Margarethe Hauschka (1896-1980) foi pela primeira vez ao Instituto Clínico-Terapeutico de Arlesheim, Suiça para estudar Euritmia Curativa, encontrou-se com duas artistas alemãs, Sofia Bauer e Maria Kleiner, que praticavam a pintura junto aos pacientes. Nesse mesmo ano e até 1927, ela pode trabalhar com pintura e cerâmica com pacientes da clínica do Dr. Husemann, em Gunterstal, Alemanha, e nos dois anos seguintes, a pedido da Dra. Wegmann, foi para uma clínica filial da de Arlesheim, em Lugano (Suiça), com a incumbência de cuidar terapêutica e culturalmente de um número limitados de pacientes. Com essa experiência, teve a oportunidade de desenvolver o elemento artístico de várias maneiras.
De volta à Clínica de Arlesheim, em 1929, paralelamente ao seu trabalho médico, foi responsável pelo ensino de arte nos cursos anuais de enfermagem e medicina antroposóficas por doze anos consecutivos, até que a 2a. guerra colocou um fim temporário a essa atividade.
Em 1940 foi para a Áustria, onde durante 22 anos trabalhou e deu cursos no país e no exterior. Através dessa experiência, construiu as bases práticas e teóricas da Terapia Artística, para em 1962 fundar a primeira escola de terapia artística, em Bad Boll, na Alemanha. Mais tarde surgiram outras escolas que também deram contribuições próprias ao desenvolvimento dessa nova terapia.
Histórico no Brasil
No Brasil, a terapia Artística surgiu graças ao impulso dado por D. Ada Jens (1921-1994), primeiro através de sua prática na Clínica Tobias, S.Paulo, e depois pela criação do curso de Terapia Artística.A D. Ada, que era enfermeira e fisioterapeuta, fez a formação em Terapia Artística no ano de 1969 em Bad Boll e teve como mestra a própria Dra. Margarethe Hauschka. De volta ao Brasil, ela foi responsável pela Terapia Artística na Clínica Tobias por vinte anos.
Em 1986, junto à SBMA (Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos) e com o apoio da ABT (Associação Beneficiente Tobias), a D. Ada iniciou, com entusiasmo constante, o primeiro curso de formação de Terapeutas Artísticos do Brasil, que teve como sede, até 1992, o Centro Paulus de Estudos Goetheanísticos, em Parelheiros, SP. A partir de 1993 e até 1996 esse ensino foi sendo feito em São Paulo. Atualmente, não há curso de Terapia Artística antroposófica reconhecido pela SBMA e pelo Goetheanum. Exite um grupo que está planejando retomar esse curso.
Em 1986 foi fundada a AURORA - Associação Brasileira dos Terapeutas Artísticos Antroposóficos com o objetivo de contribuir para o aprofundamento e divulgação da terapia artística, respaldar o profissional da área, promover troca de experiências, cursos, palestras e representar as atividades da terapia artística em todo o território nacional.
Descrição
A Terapia Artística possibilita uma transformação onde o paciente é o agente que segue e dá continuidade a um determinado processo que lhe traz harmonia. Dá forma onde há pouca estrutura, dissolve onde há rigidez, dá clareza onde tudo é vago e traz fantasia onde a mente está endurecida.O paciente enfrenta limites, supera dificuldades aprende a adaptar-se ao material que usa, aceita as falhas e tende a desenvolver auto-confiança e auto-estima.
A terapia artística tem determinação, o resultado porém, não é o objetivo; a importância está no processo.
A terapia artística pode ser aplicada a todos os casos de doença ou desarmonia, sendo que em cada situação será utilizado um meio específico adequado - pintura, modelagem, desenho. Assim também os exercícios propostos devem ter significado próprio, dirigidos a uma determinada situação.
Qualquer atividade artística pode levar a um caminho de aprendizado e auto- desenvolvimento. A terapia artística, porém, é muito diferente da arte em seus próprios princípios, no que diz respeito à atitude interior, métodos e propósitos. O caminho artístico que revela algo quer expressar algum conteúdo, sejam idéias ou o estilo do artista. O caminho terapêutico tem a intenção de transformar cada dificuldade em exercícios terapêuticos que possibilitem o processo de mudança.
ASSOCIAÇÃO AURORA
Associação Brasileira dos Terapeutas Artísticos Antroposóficos
Endereço: Rua Fernando Albuquerque, 287/42 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3256-0907
Email: auroraabtaa@yahoo.com.br
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
sábado, 31 de dezembro de 2011
LÁ VEM ELE...
E o ano novo está chegando com toda segurança que lhe é peculiar. E nós como estamos? Preparados para acompanhá-lo, entendê-lo, vivê-lo, aprender com ele? Tirar o positivo de uma maneira mais mais amadurecida, menos enrigecida , menos inflexível, mais atenta e tolerante.
Vamos ver, aliás vamos viver.
Boa sorte e muita sabedoria a todos.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
A CRIANÇA QUE FUI CHORA NA ESTRADA - Fernando Pessoa
A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.
Ah, como hei-de encontrá-lo? Quem errou
A vinda tem a regressão errada.
Já não sei de onde vim nem onde estou.
De o não saber, minha alma está parada.
Se ao menos atingir neste lugar
Um alto monte, de onde possa enfim
O que esqueci, olhando-o, relembrar,
Na ausência, ao menos, saberei de mim,
E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar
Em mim um pouco de quando era assim.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.
Ah, como hei-de encontrá-lo? Quem errou
A vinda tem a regressão errada.
Já não sei de onde vim nem onde estou.
De o não saber, minha alma está parada.
Se ao menos atingir neste lugar
Um alto monte, de onde possa enfim
O que esqueci, olhando-o, relembrar,
Na ausência, ao menos, saberei de mim,
E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar
Em mim um pouco de quando era assim.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
A GAIOLA - Maria do Carmo B.C. de Melo
gaiola e era a vida era a gaiola
e era o muro a cerca e o preconceito
e era o filho a família e a aliança
e era a grade a filha e era o conceito
e era o relógio o horário o apontamente
e era a vida era o mundo e era a gaiola
e era a casa o nome a vestimenta
e era o imposto o aluguel a ferramenta
e era o orgulho e o coração fechado
e o sentimento trancado a cadeado.
E era o amor e o desamor e o medo de magoar
e eram os laços e o sinal de não passar.
E era a vida era a vida o mundo e a gaiola
e era a vida e a vida era a gaiola.
e era o muro a cerca e o preconceito
e era o filho a família e a aliança
e era a grade a filha e era o conceito
e era o relógio o horário o apontamente
e era a vida era o mundo e era a gaiola
e era a casa o nome a vestimenta
e era o imposto o aluguel a ferramenta
e era o orgulho e o coração fechado
e o sentimento trancado a cadeado.
E era o amor e o desamor e o medo de magoar
e eram os laços e o sinal de não passar.
E era a vida era a vida o mundo e a gaiola
e era a vida e a vida era a gaiola.
sábado, 22 de outubro de 2011
PARA RELEMBRAR - Vitor Hugo
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono dequem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono dequem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
TAMBÉM CHEGOU NO E-MAIL
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…
autor desconhecido
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
KKK - esta chegou no meu e-mail
Diário de uma motorista:
5 de janeiro:
Passei no exame de direção!
Posso agora dirigir o meu próprio carro, sem ter que ouvir as recomendações dos instrutores, sempre dizendo:
"Por aí é sentido proibido!", "Vamos sair da contramão!", "Olha a velhinha!", "Freia! Freeeeia!", e outras coisas do gênero. Nem sei como agüentei estes últimos dois anos e meio...
8 de Janeiro:
A Auto-Escola fez uma festa de despedida para mim!
Passei no exame de direção!
Posso agora dirigir o meu próprio carro, sem ter que ouvir as recomendações dos instrutores, sempre dizendo:
"Por aí é sentido proibido!", "Vamos sair da contramão!", "Olha a velhinha!", "Freia! Freeeeia!", e outras coisas do gênero. Nem sei como agüentei estes últimos dois anos e meio...
8 de Janeiro:
A Auto-Escola fez uma festa de despedida para mim!
Fiquei muito emocionada!
Os instrutores nem sequer deram aulas!
Um deles disse que ia à missa...
Julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar.
Achei simpática a despedida mas penso que a minha carteira não merecia tal exagero. Eles foram muito generosos! Umas gracinhas mesmo!
12 de Janeiro:
Comprei meu carro e, infelizmente, tive que deixá-lo na concessionária para substituir o pára-choque traseiro pois, quando tentei sair, engatei marcha-a-ré ao invés da primeira. Deve ser falta de prática!
Também...há uma semana que não dirijo...
14 de Janeiro:
Já tenho o carro.
Fiquei tão feliz ao sair da concessionária, que resolvi dar um passeio.
Parece que muitos outros tiveram a mesma idéia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos buzinando como num casamento.
Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 km por hora.
Os outros gostaram e buzinaram ainda mais.
Um deles disse que ia à missa...
Julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar.
Achei simpática a despedida mas penso que a minha carteira não merecia tal exagero. Eles foram muito generosos! Umas gracinhas mesmo!
12 de Janeiro:
Comprei meu carro e, infelizmente, tive que deixá-lo na concessionária para substituir o pára-choque traseiro pois, quando tentei sair, engatei marcha-a-ré ao invés da primeira. Deve ser falta de prática!
Também...há uma semana que não dirijo...
14 de Janeiro:
Já tenho o carro.
Fiquei tão feliz ao sair da concessionária, que resolvi dar um passeio.
Parece que muitos outros tiveram a mesma idéia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos buzinando como num casamento.
Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 km por hora.
Os outros gostaram e buzinaram ainda mais.
Foi muito legal...
22 de Janeiro:
Os meus vizinhos são impecáveis.
Colocaram posters avisando em grandes letras "ATENÇÃO ÀS MANOBRAS" e marcaram, com tinta branca fluorescente, um lugar bem espaçoso para eu estacionar e, para minha segurança e conforto, proibiram o filhos de sair à rua enquanto durassem as manobras. Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo...
10 de Fevereiro:
Os outros motoristas têm hábitos estranhos.
Além de acenarem muito, estão sempre gritando.
Não escuto nada, por estar com os vidros fechados, mas parece que querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido, através de leitura labial, um deles dizendo: "Vai para casa ". Não sei como ele adivinhou para onde eu ia! Acho isso espantoso. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão que desce os vidros, vou tirar muitas dúvidas.
19 de Fevereiro:
A Cidade é muito mal iluminada.
Fiz hoje meu primeiro passeio noturno e tive de andar sempre com o farol alto aceso, para ver direito. Todos os motoristas com quem cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram o farol alto e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham. Só não percebi a razão das buzinadas.
Talvez para espantar algum bicho. Sei lá.
26 de Fevereiro:
Hoje me envolveram num acidente.
Entrei numa rotatória e como tinha muito carro (não quero exagerar mas deviam ser, no mínimo, uns quatro!), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e bati no monumento no centro da rotatória. Acho que deviam limitar a circulação nas rotatórias a um carro de cada vez.
3 de Março:
Estou em maré de azar.
Fui buscar o carro na oficina e, logo na saída, troquei os pés, acelerando fundo em vez de frear. Bati num carro que ia passando, amassando todo o lado direito. O motorista, por coincidência, era o inspetor que me aprovou no exame e direção. Um bom homem, sem dúvida.
22 de Janeiro:
Os meus vizinhos são impecáveis.
Colocaram posters avisando em grandes letras "ATENÇÃO ÀS MANOBRAS" e marcaram, com tinta branca fluorescente, um lugar bem espaçoso para eu estacionar e, para minha segurança e conforto, proibiram o filhos de sair à rua enquanto durassem as manobras. Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo...
10 de Fevereiro:
Os outros motoristas têm hábitos estranhos.
Além de acenarem muito, estão sempre gritando.
Não escuto nada, por estar com os vidros fechados, mas parece que querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido, através de leitura labial, um deles dizendo: "Vai para casa ". Não sei como ele adivinhou para onde eu ia! Acho isso espantoso. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão que desce os vidros, vou tirar muitas dúvidas.
19 de Fevereiro:
A Cidade é muito mal iluminada.
Fiz hoje meu primeiro passeio noturno e tive de andar sempre com o farol alto aceso, para ver direito. Todos os motoristas com quem cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram o farol alto e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham. Só não percebi a razão das buzinadas.
Talvez para espantar algum bicho. Sei lá.
26 de Fevereiro:
Hoje me envolveram num acidente.
Entrei numa rotatória e como tinha muito carro (não quero exagerar mas deviam ser, no mínimo, uns quatro!), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e bati no monumento no centro da rotatória. Acho que deviam limitar a circulação nas rotatórias a um carro de cada vez.
3 de Março:
Estou em maré de azar.
Fui buscar o carro na oficina e, logo na saída, troquei os pés, acelerando fundo em vez de frear. Bati num carro que ia passando, amassando todo o lado direito. O motorista, por coincidência, era o inspetor que me aprovou no exame e direção. Um bom homem, sem dúvida.
Insisti em dizer que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir para si mesmo: "É tudo minha culpa! É tudo minha culpa! Que Deus o perdoe!"
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
CURA REAL
“A Vida não exige de nós sacrifícios inatingíveis, ela apenas pede que façamos nossa jornada com alegria no coração e que sejamos uma benção para todos aqueles que nos rodeiam. Assim, se fizermos um mundo melhor com nossa visita, estaremos cumprindo a nossa Missão”.
Edward Bach
Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta.
A cura real somente acontece do interior para o exterior ...
Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito,
mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.
Conte a seu médico que você tem azia,
mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago.
Relate que você tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer tb que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.
Mencione que você sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.
Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoismo.
Não querem mudar de vida.
Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa.
Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.
Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência.
Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas.
Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.
Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado.
Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.
Deus nos fala através de mil modos;
a enfermidade é um deles e por certo,
o principal recado que lhe chega da sabedoria
divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.
Toda cura é sempre uma autocura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro.
Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição.
Quando nos decidiremos?
Livro: O Médico Jesus
José Carlos De Lucca
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
PARA QUEM MORA EM CAMPINAS...
Em cima do meu telhado,
Pirulin, lulin, lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.
(...)
Mário Quintana
Caros Amigos,
Dia 12 de outubro, quarta-feira, eu e Paulo estaremos no SESC Campinas para a apresentação do “Cantigas, Histórias e Brinquedos de Roda”.
Apareçam lá com a criançada! Será uma alegria para nós.
12 de outubro – 17:00h – SESC Campinas – área de convivência
“Cantigas, Histórias e Brinquedos de Roda”
Paulo Freire - viola e Ana Salvagni – voz
Entrada franca
Endereço: Rua Dom José I, 270, Bonfim. F: 3737-1500
Abraços e até lá,
Ana
terça-feira, 27 de setembro de 2011
ARNALDO JABOR
Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
-Ah,terminei o namoro...
-Nossa, estavam juntos há tanto tempo.....
-Cinco anos...que pena...acabou....
-é...não deu certo...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam.
Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes voce não consegue nem dar cem por cento de voce
para voce mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.
Perceba qual o aspecto mais importante para voce e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o
papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...
se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe
a você esperar.... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a
pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão
é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Muitas vezes voce vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração.....
Faz parte.
Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fossem....
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar...
Ou se apaixonar... Ou se culpar...
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ???
Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
-Ah,terminei o namoro...
-Nossa, estavam juntos há tanto tempo.....
-Cinco anos...que pena...acabou....
-é...não deu certo...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam.
Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes voce não consegue nem dar cem por cento de voce
para voce mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.
Perceba qual o aspecto mais importante para voce e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o
papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...
se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe
a você esperar.... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a
pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão
é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Muitas vezes voce vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração.....
Faz parte.
Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fossem....
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar...
Ou se apaixonar... Ou se culpar...
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ???
A JANELA - Alexandre Garcia
Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião.
A ansiedade de voar era enorme.
Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.
Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia.
Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.
As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.
No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar
um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.
O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.
Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e
sair rápido.
As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem,comigo mesmo.
Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.
O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para
o embarque.
Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.
E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.
Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.
Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.
Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida
eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo,
olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e
convívio pessoal?
Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela
da nossa vida.
A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o
que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.
Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.
Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por
essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.
Afinal...
"A vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos"
A ansiedade de voar era enorme.
Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.
Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia.
Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.
As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.
No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar
um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.
O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.
Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e
sair rápido.
As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem,comigo mesmo.
Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.
O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para
o embarque.
Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.
E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.
Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.
Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.
Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida
eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo,
olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e
convívio pessoal?
Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela
da nossa vida.
A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o
que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.
Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.
Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por
essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.
Afinal...
"A vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos"
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
RESSENTIMENTO - Por André Luiz
Sim, você recebeu um tratamento péssimo daquele cliente, daquele namorado, do professor, do seu marido, dos seus pais, dos seus filhos, dos vizinhos, do seu chefe, dos seus colegas, dos amigos, críticos, do cachorro…
Você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontamento quando isso aconteceu.
Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento. Nunca mais. Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com outra pessoa, então você está ressentido, com ela. Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: RE-SENTIMENTO. Sentir novamente; Sentir infinitamente, para alguns.
Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades e decepções? Sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais.
Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso.
Você está re-sentindo a dor que só existe em sua memória.
A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento.Mas você será.
Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-após-dia,com seu re-sentimento.
Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade.Não caia na armadilha do ressentimento.
Viva o momento que estiver vivendo.
Esqueça as coisas ruins do passado.Ele não existe mais.
E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver “sentindo re-sentimento” e mágoa de alguém, lembre-se do que disse William Shakespeare:
“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra."
Você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontamento quando isso aconteceu.
Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento. Nunca mais. Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com outra pessoa, então você está ressentido, com ela. Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: RE-SENTIMENTO. Sentir novamente; Sentir infinitamente, para alguns.
Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades e decepções? Sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais.
Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso.
Você está re-sentindo a dor que só existe em sua memória.
A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento.Mas você será.
Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-após-dia,com seu re-sentimento.
Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade.Não caia na armadilha do ressentimento.
Viva o momento que estiver vivendo.
Esqueça as coisas ruins do passado.Ele não existe mais.
E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver “sentindo re-sentimento” e mágoa de alguém, lembre-se do que disse William Shakespeare:
“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra."
sábado, 24 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
HOJE ESTOU MUITO TRISTE...
Tristeza Perturbadora
Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a ação e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão.
Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater.
Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas.
A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição.
A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança.
Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional.
Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente.
Não dês guarida emocional às suas insinuações.
Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer.
A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros.
A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar.
Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou.
A escassez de agora é conseqüência do desperdício de outrora.
A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta.
Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor.
Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento.
Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo.
Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse...
Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo.
Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia.
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.
Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a ação e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão.
Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater.
Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas.
A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição.
A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança.
Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional.
Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente.
Não dês guarida emocional às suas insinuações.
Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer.
A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros.
A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar.
Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou.
A escassez de agora é conseqüência do desperdício de outrora.
A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta.
Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor.
Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento.
Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo.
Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse...
Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo.
Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia.
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
CABELOS GRISALHOS EXIGEM CUIDADOS COMO XAMPUS ESPECIAIS E HIDRATAÇÕES
"Quando os primeiros cabelos brancos aparecem, às vezes precocemente, não é preciso se desesperar. Muitos homens e até algumas mulheres convivem bem com o novo visual sem mascarar o aspecto grisalho com tinturas. Porém, independentemente de colorações, esses fios exigem cuidados especiais.
"Os cabelos brancos são destituídos de melanina, substância que também dá cor à pele. A ausência dessa proteína pode deixar os fios mais opacos e ressecados", afirma a dermatologista Denise Steiner, da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Para combater o problema, a especialista recomenda caprichar na hidratação e usar xampus menos agressivos, com condicionador. Há, ainda, produtos específicos para cabelos grisalhos que geralmente contêm maiores níveis de vitaminas, aminoácidos e emolientes para compensar a perda da melanina".
"O cabeleireiro Bruno Lemes, do salão MG Hair Design, recomenda hidratar os fios a cada 15 dias por meio de técnicas como a cauterização térmica e a máscara de hidratação. Ele sugere, ainda, usar xampu para cabelos secos. "Nos casos em que a raiz é oleosa, o ideal é aplicar xampus 'silver'. Esses cosméticos controlam a oleosidade e contêm pigmentos que tiram o aspecto amarelo."
Por falar em tingimento, madeixas grisalhas têm suas particularidades. De acordo com Lemes, a colorização dos fios brancos é mais difícil. "A fixação dos tons é menor, deixando os fios 'transparentes'. Há uma tendência de os cabelos grisalhos ficarem acinzentados ou adquirirem uma cor diferente da esperada", diz Lemes. Por esse motivo, tonalizantes não são suficientes para encobrir o branco.
Hoje, há tinturas específicas para as cabeleiras prateadas, com maior poder de pigmentação. Existem, ainda, alternativas para suavizar os fios brancos. "Fazer reflexo é excelente e também há os tonalizantes acinzentados", explica Lemes. Mas ele salienta que, ao aplicar tinturas, os fios ficam ainda mais danificados.
Saiba mais
Como os cabelos ficam grisalhos?
A melanina é uma substância protéica responsável pela coloração dos cabelos e da pele. Os fios começam a ficar grisahos ou brancos quando o organismo pára de renovar os melanócitos --células que produzem a melanina, localizadas na raiz dos cabelos. A causa principal do problema é a própria idade, mas pessoas jovens podem ter cabelos grisalhos devido a fatores genéticos. O estresse também pode causar alterações hormonais que afetam os melanócitos e levam ao surgimento de fios brancos.
Características
Como a melanina ausente dos cabelos grisalhos é uma proteína, substância responsável pela formação e manutenção de todos os tecidos, os fios ficam naturalmente mais secos, fracos e suscetíveis a agressões externas. É preciso controlar a exposição ao sol, usando xampus com protetor solar, e dar atenção especial à hidratação --principalmente se os cabelos forem tingidos. É recomendável hidratar a cada 15 dias.
Xampu
Cabelos grisalhos pedem, muitas vezes, xampus para fios secos. Pessoas com raízes oleosas podem usar produtos do tipo "silver", que ajudam a controlar a oleosidade. Esses xampus contêm, ainda, pigmentos violeta que ajudam a eliminar o aspecto amarelado e produzem reflexos prateados ou acinzentados --devem ser usados uma vez por semana. Há, também, outras linhas de xampus e condicionadores específicos para cabelos grisalhos.
Colorização
As cabeleiras grisalhas são mais difíceis de tingir. O motivo disso é que os fios têm pouco ou nenhum pigmento, e as tinturas reagem com as cores naturais dos cabelos. As cutículas desses cabelos são mais fechadas, o que também dificulta a penetração e a fixação das cores. O cabelo, assim, tende a ficar com uma aparência "transparente" e sem brilho. Para contornar o problema, há linhas específicas com maior poder de pigmentação.
Dicas gerais
- Evite tonalizante em cabelos muito grisalhos ou brancos. O produto penetra apenas na camada superficial dos fios. A cor não fixa, dando um aspecto "transparente".
- Para fios brancos mais distribuídos, há tonalizantes acinzentados que tiram a cor amarelada e proporcionam um visual brilhante e prateado.
- O reflexo é outra opção para cabelos que não estão muito brancos. Mechas descoloridas e depois tingidas com tons naturais ajuda a disfarçar os fios grisalhos.
- Outra alternativa é o "reflexo ao contrário". Em vez de descolorir mechas, apenas alguns punhados de cabelo são tingidos, diminuindo o aspecto grisalho e rejuvenescendo.
- Ambora antiga, a rinsagem é um método ainda usado. Ele consiste em aplicar xampus com tonalizante, geralmente arroxeado ou prateado. Para a cor não ficar exagerada, deixe agir por apenas um minuto, aproximadamente".
Fonte: Bruno Lemes, cabeleireiro do salão MG Hair Design;
e Denise Steiner, dermatologista da Sociedade Brasileira de dermatologia.
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